No segundo encontro da série, o compositor brasileiro Willy Corrêa de Oliveira, um dos articuladores do Grupo Música Nova e do Festival Música Nova, fala a respeito de seu processo criativo. Para ilustrar sua obra, será executada a peça Morandi Omaggi por sexteto instrumental formado por oboé, fagote, percussão, piano, violino e violoncelo. A obra, como o próprio nome diz, é uma homenagem ao pintor italiano Giorgio Morandi.
Willy é considerado um dos principais pensadores sobre o lugar da música erudita no país, e sua trajetória incluiu desde tendências neofolcloristas, visitas a laboratórios de música eletroacústica na Europa, Cursos de Férias de Darmstadt, na Alemanha, até atividades com grupos musicais de trabalhadores e sindicatos. Além disso, foi docente da disciplina Linguagem e Estruturação Musical, no departamento de Música da USP, onde influenciou diversos compositores e pensadores da área.
Retirada de ingressos 1h antes, limitada a 2 por pessoa, na Bilheteria.
27/08 18h30
Sesc Vila Mariana
Páginas
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15.8.16
link para o arquivo de 5 advertências sobre a Voragem
Link para o arquivo do livro 5 advertências sobra a Voragem, com a capa, lombada e quarta capa inclusas
título: Cinco advertências sobre a Voragem
autor: Willy Corrêa de Oliveira
revisão: Alexandre Barbosa de Souza
projeto gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova
colaboradores: André de Cillo Rodrigues, Lauren Couto Fernandes, Thiago Senna, João Daniel, Luis Felipe S. Corrêa, Carlos Zeron, Marcelo Martorelli Vessoni e Jorge de Almerida
editora: Luzes no Asfalto
tipos: Minion Pro & Meta
número de páginas: 224
crítica do João Marcos Coelho
links
Educar: para qual sociedade, de Giulio Girardi (Educare: per quale società?)
tradução: Alexandre Barbosa de Souza, Marcelo Martorelli Vessoni, Silvia Bazi & Willy Corrêa de Oliveira
revisão: Alexandre Barbosa de Souza
projeto gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova
tipo: Aldus
formato: 14cm x 21 cm
no de páginas: 128
tiragem: 300
gráfica: Prol
papel: polen bold 90g
Entrevista com Marcus
Capa
A capa é construída com linhas brancas (como a luz) sobre a ausência de luz.
A sua estrutura é feita a partir de pontos separados em pequenos grupos. Cada um deles é um símbolo simples de instrumentos musicais, e cada pequeno grupo representa uma obra. Como são 12 obras no CD dividimos a sua seqüência visual – como a espacialização da violonista nas instruções das 12 peças que formam a obra Bouquet (a 12a na frente [baixo], a 9a atras [cima], etc).
Cada instrumento se conecta com a sua aparição nas outras obras, ou seja: cada violino se liga com todos os violinos; mas o violão – que aparece apenas duas vezes – só tem um traço ligando ambos.
Quartacapa
Na divisão entre o texto dos instrumentos tocados e do ano de composição de cada obra, fizemos uma quantidade de círculos coloridos que representam o timbre dos instrumentos (assim como ao lado de cada obra no encarte – para representar os timbres –, e do nome de cada instrumento).
CorPara cada instrumento escolhemos uma cor seguindo o espectro de divisão do branco (luz) – como o arco-íris. Cada padrão de cor representa uma série de timbres semelhantes dos instrumentos tocados no CD. O padrão timbrístico: cordas (do violino até o cravo – timbre indo para o percussivo); percussão (dos timbres mais claros aos mais complexos); instrumentos que vão entre teclas e sopros; e instrumentos de sopro (do metal à madeira). Do timbre puro de um lado (violino) ao timbre mais puro do outro (flauta).
Fundo branco, da luz completa. Olhando por dentro, cada instrumento está em sua cor. Já o CD é o oposto, sem a ligação dos instrumentos; apenas eles separados nas suas formações (com exceção da obra que o Marcus toca, que está ligada a ele).
No centro do CD, é visível a ligação dos instrumentos, pois, quando ele é retirado, ficam apenas os traços, sem os círculos dos instrumentos (que estão no CD).
Fonte/Rialto
Nas gravuras de Giovanni Battista Piranesi (que influenciaram Prigioneri di un sogno nelle Carceri di Piranesi) existe uma tipografia de versais. A partir desta influencia, utilizamos uma tipografia realizada em 1999 por um grande calígrafo veneziano (Giovanni de Faccio) e um tipógrafo austríaco (Lui Karner). O primeiro é de Veneza – como o Piranesi –, e esta tipografia de uma beleza impressionante foi realizada a partir da própria arquitetura de Veneza. Ela tem a estrutura semelhante a de Piranesi, mas com uma beleza mais complexa e com uma grande família tipográfica.
Roma
Como Piranesi fez estas gravuras em Roma, acabamos por utilizar todo um padrão de um grande admirador de Roma: Le Corbusier (mas não a Roma de Piranesi, mas a Roma de Michelangelo). Toda a distribuição das obras na capa do CD (a partir do Bouquet) foram distribuídas a partir de um padrão de duas séries de Fibonacci (Modulor), assim como a escala de tamanho do texto e o seu entrelinhamento.
Adenilson Telles ● trompete
Alex Buck ● bateria
Cassia Carrascoza ● flautas
Cláudio Torezan ● contrabaixo
Douglas Kier ● violoncelo
Edson Beltrami ● flauta
Elisa Monteiro ● viola
Felipe Scagliusi ● piano
Francisco Formiga ● fagote
Gabriel Levy ● acordeão
Gilson Antunes ● violão
Horácio Gouveia ● piano
Lliuba Klevtsova ● harpa
Marcos Kiehl ● flauta em sol
Marcus Alessi Bittencour (programação
pd + Live eletronics)
Marcus Siqueira ● conduítes ● violão
Maurício De Bonis ● cravo
Pedro Gadelha ● contrabaixo
Peter Apps ● oboé
Peter Pas ● viola
Ricardo Bologna ● percussão
Ruben Zuniga ● vibrafone ● crotales
Samuel Hamzem ● trompa
Sergio Burgani ● requinta ● clarineta ● clarinete
Simona Cavuoto ● violino
Thiago Cury ● escaleta
CD: Contraluz
de Marcus Siqueira
Selo Sesc
Água Forte
diagramação: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova
encarte completo








