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    26.8.25

    continua/benjamin/passagens/Das Passagen-Werk/continua

    A teoria da imaginação e, igualmente, a doutrina do poema curto e da novela, em Baudelaire, são influenciadas por Poe. A teoria da arte pela arte aparece, em sua formulação, como plágio.
    [J 36, 7]
    [...]
    Camille Lemonnier, em sua célebre descrição da conferência de Baudelaire sobre Gautier, em Bruxelas, apresenta de maneira fascinante a perplexidade que percorreu o público, provocada pela glorificação desmedida de Gautier pelo orador. O publico ficara na expectativa de que Baudelaire iria revelar, com uma única observação sarcástica, que tudo o que acabara de dizer não era mais do que um faz-de-conta, para então se voltar para uma outra concepção de poesia. E esta expectativa paralisava os ouvintes.
    [J 36a, 3]
    [...] 
    [...] No capítulo XVII (“Des écoles et des ouvriers”), Baudelaire fala da atomização como sintoma de fraqueza; ele elogia as escolas: “Lá, escolas, e aqui, operários emancipados... — uma escola, isto é ... a impossibilidade da dúvida.” Ch. B., Œuvres, vol. II, p. 131 <OC II, pp. 472-474, 477-579 e 491>. Cf. le poncif!
     
    BENJAMIN, Walter (1892-1940). Passagens / Das Passagen-WerkWalter Benjamin; edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos; tradução do alemão Irene Aron; tradução do francês Cleonice Paes Barreto Mourão; revisão técnica Patrícia de Freitas Camargo; pósfácios Willie Bolle e Olgária Chain Féres Matos; introdução à edição alemã (1982) Rolf Tiedemann. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

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