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A teoria da imaginação e, igualmente, a doutrina do poema curto e da novela, em Baudelaire,
são influenciadas por Poe. A teoria da arte pela arte aparece, em sua formulação, como plágio.
[J 36, 7]
[...]
Camille Lemonnier, em sua célebre descrição da conferência de Baudelaire sobre Gautier,
em Bruxelas, apresenta de maneira fascinante a perplexidade que percorreu o público,
provocada pela glorificação desmedida de Gautier pelo orador. O publico ficara na expectativa
de que Baudelaire iria revelar, com uma única observação sarcástica, que tudo o que acabara
de dizer não era mais do que um faz-de-conta, para então se voltar para uma outra concepção
de poesia. E esta expectativa paralisava os ouvintes.
[J 36a, 3]
[...]
[...] No capítulo XVII (“Des écoles et des ouvriers”),
Baudelaire fala da atomização como sintoma de fraqueza; ele elogia as escolas: “Lá, escolas, e
aqui, operários emancipados... — uma escola, isto é ... a impossibilidade da dúvida.” Ch. B., Œuvres, vol. II, p. 131 <OC II, pp. 472-474, 477-579 e 491>. Cf. le poncif!
BENJAMIN, Walter (1892-1940). Passagens / Das Passagen-Werk / Walter Benjamin;
edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi
Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain
Féres Matos; tradução do alemão Irene Aron; tradução do francês Cleonice
Paes Barreto Mourão; revisão técnica Patrícia de Freitas Camargo;
pósfácios Willie Bolle e Olgária Chain Féres Matos; introdução à edição alemã (1982) Rolf Tiedemann. — Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.
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