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    1.9.25

    continua/benjamin/passagens/Das Passagen-Werk/continua

    “Quando ouço levarem até as nuvens homens como Rafael e Veronese, com uma intenção visível de diminuir o mérito que se produziu depois deles..., eu me pergunto se um mérito, que é pelo menos igual ao deles (admitamos, por um instante, por pura complacência, que lhe seja inferior), nao é infinitamente mais meritório , uma vez que se desenvolveu vitoriosamente numa atmosfera e num terreno hostis?” Ch. B., Œuvres , vol. II, p. 239 <OC II, pp. 633-634> (“Salon de 1859”). Lukács diz que, para fabricar uma mesa decente hoje em dia, um homem precisa do mesmo gênio que bastou a Michelângelo para arquear a cúpula da igreja de São Pedro. 
    [J 39a, 1]
    [...]
    “Se um poeta pedisse ao Estado o direito de ter alguns burgueses na sua estrebaria, isto iria rançar grande espanto, ao passo que, se um burguês pedisse um poeta assado, seria muito natural.” Ch. B., Œuvres, vol. II, p. 635 (“Fusées”).
    [J 40,3]
    [...] 
    Assim, a França, contrariando a sua essência, tornou-se  como demonstrou Baudelaire  portadora da desespiritualização, da animalização’ do povo e de seu Estado. Peter Klassen, Baudelaire, Weimar, 1931, p. 33.
    [J 40a, 3]

    BENJAMIN, Walter (1892-1940). Passagens / Das Passagen-WerkWalter Benjamin; edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos; tradução do alemão Irene Aron; tradução do francês Cleonice Paes Barreto Mourão; revisão técnica Patrícia de Freitas Camargo; pósfácios Willie Bolle e Olgária Chain Féres Matos; introdução à edição alemã (1982) Rolf Tiedemann. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

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