Atividades
Com Chantal Montellier
Curso Presencial
Autografias: Bruxas, minhas irmãs
Programa
A quadrinista francesa apresenta seu mais recente
trabalho publicado no Brasil, e conversa sobre seus processos de
pesquisa e criação, bem como sobre os atravessamentos de temas como
feminismo, política ao longo de sua obra gráfica.
Após a mesa, haverá um momento para autógrafos.
Mediação de Natania Nogueira.
Haverá tradução simultânea do francês.
Ação em parceria com a Embaixada da França no Brasil e Editora Veneta.
Recomendamos o uso de máscara cobrindo nariz e boca.
Se
você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras,
solicite pelo e-mail centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br, após a
conclusão e efetivação do pagamento da sua inscrição, com até 48 horas
de antecedência do início da atividade.
As
inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 28/8 no site do
Centro de Pesquisa e Formação do Sesc ou presencialmente em qualquer
unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível
realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.
Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias
O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br
Palestrantes
Chantal Montellier
Uma das principais artistas dos
quadrinhos franceses. Iniciou carreira nas artes plásticas, como
professora e pintora, e chegou a expor no Grand Palais de Paris, em
1972. Estreou como quadrinista em publicações de esquerda, como
L'Humanité, Revolution, Le Combat syndicaliste e l'Unité, bem como as
revistas de quadrinhos À Suivre e Métal Hurland, além de jornais e
revistas como Le Monde e L'Express. No Brasil, tem publicadas as obras
Social Fiction (Comix Zone, 2022), O Processo (Veneta, 2013- ilustração) e
Bruxas, minhas irmãs (2023). (Foto: Acervo Pessoal)
Natania Aparecida da Silva Nogueira
Dra e Ms em História
(UNIVERSO/RJ), pós doutoranda em Letras (UEMS). Membro fundador da
Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS), membro da
Academia Lavrense de Letras (Lavras, MG) e da Academia Leopoldinense de
Letras (Leopoldina, MG). Professora na educação básica em Leopoldina
(MG). (Foto: Acervo Pessoal)
Data
11/09/2023 a 11/09/2023
Dias e Horários
Segunda, 19h às 20h30.
Curso Presencial
Inscrições a partir das 14h do dia 28/8, até o dia 11/9.
Enquanto houver vagas.
Local
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.
Valores
Chantal Montellier conversa com Paula Carvalho
12/9, às 19h00
A Megafauna recebe, na próxima terça (12), às 19h, a quadrinista francesa Chantal Montellier para o lançamento da HQ Bruxas, minhas irmãs. Chantal participará de um bate-papo com Paula Carvalho e na sequência assinará exemplares.
Bruxas, minhas irmãs reúne as HQs da autora publicadas
originalmente na revista “À Suivre”, nos anos 1980, além de seus
trabalhos mais recentes. A obra apresenta histórias de mulheres
perseguidas ao longo dos séculos e perscruta a figura das bruxas,
símbolo do desvio de normas e justificativa da violência feminina desde a
Idade Média. Inclui ainda fragmentos do livro Bruxas (1987) do historiador e filósofo Jules Michelet (19798-1874).
Bruxas, minhas irmãs é uma publicação da Veneta e já está disponível na Megafauna.
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Chantal Montellier lançou, com David Mairowitz, a adaptação de O processo, de Franz Kafka (2013), além de ser autora de Social Fiction (2022), entre outras HQs.
Paula Carvalho é historiadora, jornalista, editora de podcasts da
revista Quatro Cinco Um e editora da Tinta-da-China Brasil. Organizou o
livro Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt (2022).
Um dos principais nomes na história dos quadrinhos franceses, Chantal Montellier vê a bruxa como o símbolo perfeito da feminilidade negada, do desrespeitado direito de ser diferente. E não só na Idade Média!
Em
um de seus trabalhos mais belos e mais ousados, Montellier apresenta
aqui histórias de mulheres perseguidas ao longo dos séculos por seu
insuportável sabor de escândalo.
“A
caça às bruxas permite que um verdadeiro medo social se cristalize em
alguns indivíduos. A bruxa personifica a noção de desvio das normas.
Para conseguir fazer da bruxa um objeto de desconfiança, era preciso
despertar sentimentos violentos, ódio, desprezo, repulsa, escândalo”.


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