30.10.25

continua/marcus siqueira/contraluz/Trio II (Ressonâncias)/Simona Cavuoto/Gabriel Levy/Horácio Gouveia

SIQUEIRA, Marcus. Contraluz / Marcus Siqueira. Trio II (Ressonâncias): Simona Cavuoto violino, Gabriel Levy acordeão, Horácio Gouveia piano. Projeto Gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova. — Tipo: Rialto. São Paulo: Sesc, 2013.






 
 

continua/neil gaiman/Sandman/volume 2/Casa de Bonecas/The Doll’s House/Mike Dringenberg/Malcolm Jones III/Chris Bachalo/Michael Zulli/Steve Parkhouse/Dave McKean/entra

GAIMAN, Neil (1960- ); DRINGENBERG, Mike (1965- ); JONES III, Malcolm (1959-1996); BACHALO, Chris (1965- ) ZULLI, Michael (1952–2024); PARKHOUSE, Steve (1948- ). Sandman / volume 2 / Casa de Bonecas / The Dolls House /edição especial 30 anos / Neil Gaiman, Sam Kieth, Mike Dringenberg, Malcolm Jones III; Chris Bachalo; Michael Zulli; Steve Parkhouse; capa(s) Dave McKean; introdução Kelly DeConnick; prefácio e Envoi Neil Gaiman; tradução Jotapê Martins & Érico Assis (extras); 1989; Vertigo/DC Comics. — Barueri, SP: Panini Brasil, 2019.

continua/neil gaiman/Sandman/volume i/Prelúdios & Noturnos/Preludes & Nocturnes/Sam Kieth/Mike Dringenberg/Malcolm Jones III/sai

GAIMAN, Neil (1960- ); KIETH, Sam (1963- ); DRINGENBERG, Mike (1965- ); JONES III, Malcolm (1959-1996). Sandman / volume i / Prelúdios & Noturnos / Preludes & Nocturnes /edição especial 30 anos / Neil Gaiman, Sam KiethMike DringenbergMalcolm Jones III; capa Dave McKean; introdução Patrick Rothfuss; prefácio Karen Berger; posfácio Neil Gaiman; tradução Jotapê Martins & Érico Assis (extras); 1989; Vertigo/DC Comics. — Barueri, SP: Panini Brasil, 2019.

29.10.25

Conferência de Kahil El’Zabar • Sesc Consolação (dr Vila Nova) • 28/10/2025

Encontro do percussionista falando sobre a sua história e seus importantes contatos musicais durante a vida.

Sempre dando exemplos percussivos e cantados, chegando até em um apenas cantado.

E ainda termina tocando, ele e o Corey Wilkes (tocando trompete como o sax tenor), Part 2 – Resolution de A Love Supreme, com uma explosão de puro improviso e energia. Uma hora, que o Corey para de tocar no meio, o próprio Kahil faz a melodia com a boca, continuando naquela energia da bateria, mesmo sem o Jimmi Garrison e Elvin Jones.

A própria apresentação no fim de semana é daquelas (como outras já foram) que merecem um CD do Sesc (como aconteceu com Anthony Braxton e Roscoe Mitchell, por exemplo, que sempre posso escutar quando quero lembrar a apresentação que fui. Mas a maioria fica apenas na memória).

26.10.25

Kahil El’Zabar • Sesc Lina Bo Bardi • 25/10/2025

A segunda vez que vejo (ouço) o Kahil. A outra foi junto com o Archie Shepp.

Bom baterista e percussionista, com fôlego de jovem, comemorando os 50 do Ethnic Heritage Ensemble. Junto com três músicos bons e jovens. 

Figura central da cena de improviso de Chicago e membro histórico da Association for the Advancement of Creative Musicians (AACM), Kahil El’Zabar é reconhecido como um dos artistas mais profundos e inovadores do jazz contemporâneo. Em 1974, fundou o Ethnic Heritage Ensemble, projeto que busca conectar o jazz afro-americano às tradições rítmicas e instrumentações africanas. O grupo consolidou, ao longo de cinco décadas, uma reputação internacional com turnês pela Europa e Estados Unidos, firmando-se como um dos mais consistentes coletivos da cena global. No Sesc Jazz 2025, a formação celebra seus 50 anos e apresenta o seu mais recente álbum, Open Me, em um espetáculo que une percussão ancestral, grooves espirituais e improvisação contemporânea. Além de El’Zabar, que se reveza entre bateria, percussões manuais, kalimba e vocalizações, o quarteto conta com Corey Wilkes, Kevin Nabors e Ishmael Ali. 

Ficha técnica:
Kahil El’Zabar – bateria, percussões, kalimba e voz
Corey Wilkes – trompete
Kevin Nabors – saxofone tenor
Ishmael Ali – violoncelo

continua/benjamin/passagens/Das Passagen-Werk/continua

A consciência do tempo que escoa no vazio e o taedium vitae são os dois pesos que mantêm em movimento a engrenagem da melancolia. Nesse sentido, há uma correspondência exata entre o último poema do ciclo “Spleen et idéal” e o ciclo “La mort”.
[J 69, 5]
O poema “Lhorloge” <OC I, p. 81> vai a fundo no tratamento alegórico. Em tomo do relógio  que ocupa uma posição especial na hierarquia dos emblemas  o poema agrupa o Prazer, o Agora, o Tempo, o Acaso, a Virtude e o Arrependimento. (A propósito da “sílfide”, cf. o “teatro banal” em “Lirréparable”, e a propósito de “o albergue”, o Albergue no mesmo poema <OC I, p. 55>).
[J 69, 6]
[...]
Sobre o “seccionamento do tempo”, em particular em “Lhorloge” <OC I, p. 81>, confira-se o “Colóquio entre Monos e Una”, de Poe: “Parecia que em meu cérebro havia nascido esta alguma coisa, para a qual não há palavras que possam transmitir à inteligência meramente humana nem mesmo uma noção confusa. Permita-me denominá-lo uma pulsação do pêndulo mental. Era a personificação moral da idéia humana abstrata do Tempo... Foi assim que medi as irregularidades do pêndulo sobre a lareira e dos relógios das pessoas presentes. Seus tique-taques enchiam meus ouvidos com suas sonoridades. Os mais leves desvios da medida exata ... afetavam-me do mesmo modo como, entre os vivos, as violações da verdade abstrata afetavam meu senso moral.” (Edgar Allan Poe, Nouvelles Histoires Extraordinaires, Paris, 1886, pp. 336-337). Esta descrição nada mais é do que um único e grande eufemismo do vazio total do decurso do tempo à mercê do qual se encontra o homem no spleen.
[J 69a, 1]

BENJAMIN, Walter (1892-1940). Passagens / Das Passagen-WerkWalter Benjamin; edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos; tradução do alemão Irene Aron; tradução do francês Cleonice Paes Barreto Mourão; revisão técnica Patrícia de Freitas Camargo; pósfácios Willie Bolle e Olgária Chain Féres Matos; introdução à edição alemã (1982) Rolf Tiedemann. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

23.10.25

continua/marcus siqueira/contraluz/Bouquet/Simona Cavuoto/Horácio Gouveia/(Willy Corrêa de Oliveira)

SIQUEIRA, Marcus. Contraluz / Marcus Siqueira. Bouquet/2003: Simona Cavuoto violino, Horácio Gouveia piano (1 pedaço de Willy Corrêa de Oliveira). Projeto Gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova. Tipo: Rialto. — São Paulo: Sesc, 2013.






 

continua/marcus siqueira/contraluz/trio iii (Linhas)/Simona Cavuoto/Marcos Kiehl/Sérgio Burgani

SIQUEIRA, Marcus. Contraluz / Marcus Siqueira. Trio III (Linhas)/2010: Simona Cavuoto violino, Marcos Kiehl flauta em sol, Sérgio Burgani requinta. Projeto Gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova. Tipo: Rialto. — São Paulo: Sesc, 2013.






 

22.10.25

continua/neil gaiman/Sandman/volume i/Prelúdios & Noturnos/Preludes & Nocturnes/Sam Kieth/Mike Dringenberg/Malcolm Jones III/entra

GAIMAN, Neil (1960- ); KIETH, Sam (1963- ); DRINGENBERG, Mike (1965- ); JONES III, Malcolm (1959-1996). Sandman / volume i / Prelúdios & Noturnos / Preludes & Nocturnes /edição especial 30 anos / Neil Gaiman, Sam KiethMike DringenbergMalcolm Jones III; capa Dave McKean; introdução Patrick Rothfuss; prefácio Karen Berger; posfácio Neil Gaiman; tradução Jotapê Martins & Érico Assis (extras); 1989; Vertigo/DC Comics. — Barueri, SP: Panini Brasil, 2019.

continua/neil gaiman/Os livros da magia/Books of magic/John Bolton/Scott Hampton/Charles Vess/Paul Johnson/sai

GAIMAN, Neil (1960- ); BOLTON, John (1951- ); HAMPTON, Scott (1959- ); VESS, Charles (1951- ); JOHNSON, Paul (1958- ). Os livros da magia / Books of magic / edição de luxo / Neil Gaiman, John Bolton, Scott Hampton, Charles Vess, Paul Johnson; capa John Bolton; letrista original Todd Klein; introdução Roger Zelazny, 1993; Apocrypha Neil Gaiman; Mood Indigo canção de Duke Ellington e Barney Bigard e letra de Irving Mills; Vertigo/DC Comics. — 1a ed— Barueri, SP: Panini Brasil, 2013.

pois é,
é pior
do que
me lem-
brava

20.10.25

continua/benjamin/passagens/Das Passagen-Werk/continua

A tensão entre emblema e imagem publicitária permite medir as transformações que ocorreram a partir do século XVII no mundo das coisas.
[J 67a, 2]
[...]
O trapeiro é a figura mais provocadora da miséria humana. Lumpemproletário num duplo sentido: vestindo trapos e ocupando-se de trapos. “Eis um homem encarregado de recolher o lixo de cada dia da capital. Tudo o que a cidade grande rejeitou, tudo o que ela perdeu, tudo o que desdenhou, tudo o que ela destruiu, ele cataloga e coleciona. Ele consulta os arquivos da orgia, o cafarnaum dos detritos. Faz uma triagem, uma escolha inteligente; recolhe, como um avaro um tesouro, as imundícies que, ruminadas pela divindade da Indústria, tornar-se-ão objetos de utilidade ou de prazer.” (“Du vin et du hachisch”, Œuvres, vol.I, pp. 249-250 <OC 1, p. 381>). Como se constata nesta descrição em prosa de 1851, Baudelaire se reconhece no trapeiro. No poema <“Le vin des chiffonniers”, OC I, p. 106>, é apresentada ainda uma outra afinidade com o poeta, de forma explícita: “Vê-se um trapeiro cambaleante, a fronte inquieta, / Rente às paredes a esgueirar-se como um poeta, E, alheio aos guardas e alcagüetes mais abjetos, / Abrir seu coração em gloriosos projetos.”
[J 68, 4]
Muitos indícios levam a crer que “Le vin des chiffonniers” tenha sido escrito quando Baudelaire declarou-se favorável ao “belo útil”. (Não é possível detalhar mais a respeito, apareceu pela primeira vez somente na edição das Fleurs du Mal. — “Le vin de lassassin” foi publicado pela primeira vez em 1848  em LÉcho des Marchands de Vins!) O poema sobre o trapeiro refuta veementemente as profissões de fé reacionárias de Baudelaire. A literatura sobre o poeta o negligenciou.
[J 68a, 1]
“Creiam-me, os impostos sobre o vinho nas barreiras da cidade pouparam de muitos as estruturas governamentais.” Édouard Foucaud, Paris Inventeur: Physiologie de lIndustrie Française, Paris, 1844, p. 10.
[J 68a, 2] 

BENJAMIN, Walter (1892-1940). Passagens / Das Passagen-WerkWalter Benjamin; edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos; tradução do alemão Irene Aron; tradução do francês Cleonice Paes Barreto Mourão; revisão técnica Patrícia de Freitas Camargo; pósfácios Willie Bolle e Olgária Chain Féres Matos; introdução à edição alemã (1982) Rolf Tiedemann. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

17.10.25

continua/marcus siqueira/contraluz/trio i (Quadros)/Simona Cavuoto/Peter Pas/Pedro Gadelha

SIQUEIRA, Marcus. Contraluz / Marcus Siqueira. Trio I (Quadros)/2010: Simona Cavuoto violino, Peter Pas viola, Pedro Gadelha contrabaixo. Projeto Gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova. Tipo: Rialto. — São Paulo: Sesc, 2013.






 

16.10.25

entra/marcus siqueira/contraluz/trio v (Haikai)/Simona Cavuoto/Ruben Zuniga/Ricardo Bologna

SIQUEIRA, Marcus. Contraluz / Marcus Siqueira. Trio V (Haikai)/2011: Simona Cavuoto violino, Ruben Zuniga crotales, Ricardo Bologna vibrafone. Projeto Gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova. Tipo: Rialto. — São Paulo: Sesc, 2013.






 

14.10.25

continua/benjamin/passagens/Das Passagen-Werk/continua

A experiência que o proletariado faz na cidade grande é muito específica. A ela assemelha-se, sob vários aspectos, a do emigrante. 
[J 66 a, 5]
[...]
Trata-se da mesma noite da história, em cujo anoitecer a coruja de Minerva (com Hegel) alça seu vôo, e Eros (com Baudelaire) diante do leito vazio, a tocha apagada, sonha com os babraços de outrora.
[J 67, 3]
A experiência da alegoria que se apega às ruínas é, na verdade, a da fugacidade eterna.
[J 67, 4] 

BENJAMIN, Walter (1892-1940). Passagens / Das Passagen-WerkWalter Benjamin; edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos; tradução do alemão Irene Aron; tradução do francês Cleonice Paes Barreto Mourão; revisão técnica Patrícia de Freitas Camargo; pósfácios Willie Bolle e Olgária Chain Féres Matos; introdução à edição alemã (1982) Rolf Tiedemann. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.