22.11.19

O Eternauta 1969


Nesse clássico dos quadrinhos mundiais, originalmente ilustrado por Francisco Solano López, acompanhamos a invasão de Buenos Aires por uma raça extraterrestre conhecida como "Eles". Ao longo da trama, repleta de reviravoltas e personagens incríveis, o protagonista Juan Salvo resiste a alienígenas, viaja no tempo e, apesar de si mesmo, se torna o legatário final de toda a humanidade. Dez anos depois, em 1969, à convite da revista Gente, Oesterheld se debruça novamente sobre seu magnum opus e nos oferece um remake abrangente. Os desenhos desta nova versão ficam a cargo do uruguaio Alberto Breccia, com quem Oesterheld havia colaborado em outras obras, como Mort Cinder e Sherlock Time. O autor não apenas muda a história em detalhes, dando a ela um tom político mais acentuado, como o estilo surreal de colagem de Alberto Breccia cria um mundo totalmente novo, mais sombrio e distópico. O Eternauta 1969 não é apenas uma grande obra de ficção científica, é um documento contemporâneo de alta tensão da esquerda argentina do final dos anos 1960, finalmente publicado no Brasil pela editora Comix Zone.

Oesterheld foi militante dos Montoneros. Entrou na clandestinidade depois do sequestro e do assassinato de suas 4 filhas e da apropriação de dois de seus netos pelo governo, antes de ser sequestrado pelas forças-tarefa da ditadura. Ele foi torturado e assassinado. Seus restos mortais, assim como os de muitos outros desaparecidos daquele período negro, nunca foram encontrados
O Eternauta 1969 (Português) Capa dura
por Héctor Germán Oesterheld, Alberto Breccia

Capa dura: 64 páginas
Editora: Comix Zone
Idioma: Português
ISBN-10: 8562848107
ISBN-13: 978-8562848100
Dimensões do produto: 29,2 x 21,4 x 1,2 cm
Héctor Germán Oesterheld, Alberto Breccia

29.8.19

My Way – a periferia de moicano


Esse livro tem importância de quem viveu dentro do tema, de quem foi o tema, e de quem construiu muita coisa desse movimento.

O autor Valo Velho, fala muito dessa aproximação, também nos traz as guerras, as viagens, as lutas ideológicas e como o movimento Anarchopunk teve tanta influência de um país como a Finlândia.

Valo Velho, É um dos pioneiros da fundação do Movimento Anacrhopunk junto a indivíduos e coletivos da segunda metade da década de 80. Mobilizou campanhas anti militares e protestos contra armamentos nucleares e pela queda do muro de Berlin. Entre 95 e 99 fez parte de coletivos, cooperativas de trabalho autônomo, com os Panteras Negras, Hippies e Punks nos Estados Unidos. Militante pacifista que tem dedicado seu tempo como professor voluntário em ONGs e projetos sociais desde 2000. Mora a 40 anos no Valo Velho, bairro do Extremo Sul da Zona Sul de São Paulo e porquanto o nome do bairro se tornou seu homônimo. O Punk começou por volta de 76 na Europa e E.U.A. essas datas não são tão precisas, mas também não é só o surgimento da primeira banda ou seja limitado e exclusivamente a um estilo musical, tudo nasce numa simbiose.

Punk mais que som, é um comportamento uma postura, um modo de viver mesmo tá ligado? E assim como todos movimentos não se separa isso. Surgiu como uma necessidade, no momento que a crise e o desemprego agravavam ou seja no final dos 70. Por serem tão diferentes, começam não querer permanecer no lugar a eles destinado, a periferia, a circulação pela cidade é constante e daí se produz o choque. As denúncias estão feitas, as experiências vividas e as lutas travadas; não há nada que eu possa fazer para mudar a história de opressão que vivi, mas muito que eu possa fazer para que ela não se repita?". Valo Velho.

Título: My Way
Autor: Valo Velho
Editor: Ferréz
Revisão: Ni Brisant e Ferréz
Capa e projeto gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova
Formato: 14 × 21 cm
Número de Páginas: 208
Tiragem: 300
este livro foi composto em caecilia & syntax
e impresso pela gráfica Psi7 em papel lux cream 90g em julho de 2019

Editora Selo Povo


16.5.19

Almanhaque de 2019

“O Brasil foi descoberto, por acaso, em 1500, e ficou sendo colônia de Portugal até 1822, mas não por acaso. Nesse ano, um príncipe português proclamou a Independência do Brasil e o país, desde então, passou a fazer dívidas por conta própria, ficando cada vêz mais dependente de seus credores. Em 1889 foi proclamada a Republica, a qual foi passando por muitos estados de evolução, entre os quais podemos citar o estado de sitio, o estado de emergência, o estado de guerra, o Estado Novo, que culminou, afinal, no estado a que chegamos.
(...)
Segundo Nossoptôlo (um tolo – letra P) a Terra devia pairar no meio do Universo, enquanto o Sol, os planetas e as estrelas descreveriam círculos perfeitos, girando em torno do nosso planeta.
(...)
PINHEIRO – Antigo político mineiro, deputado federal e ex-presidente da Companhia do Vale do Rio Doce. Seus inimigos dizem que, neste ponto, comeu o “doce”, bebeu o “rio” e deixou o “vale” na “caixa”.
(...)
Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato
(...)
Bôa Memória
O homem cumprimentou o outro no café:
– Creio que fomos apresentados na casa do Olavo.
– Não me recordo.
– Pois eu tenho certeza. Faz um mês e meio, mais ou menos.
– Como me reconheceu?
– Pelo guarda-chuva.
– Mas naquela época eu não tinha guarda-chuva.
– Realmente, mas eu tinha.
(...)
Num governo sem razão todos gritam e ninguem tem pão
(...)
ANISTIA é um ato pelo qual o governo resolve perdoar generosamente as injustiças que ele mesmo cometeu.
(...)
Como ia dizendo, meus senhores, o banco é uma instituição que empresta dinheiro á gente, mas se a gente apresentar prova de que não precisa de dinheiro...
(...)
Os armazenistas também querem “pás”, porque são coveiros
(...)
(…) falando com mais desembaraço, cofessou que, se tentasse concluir qualquer tratado pacífico, perderia o seu emprego de ministro e, então, seria ele quem já não poderia viver em paz, acossado pelos credores, nem teria recurso para comprar camisas azuis e usar chapéu-de-côco. E sentenciou gravemente: – Tratado de paz significa desarmamento, isto é, a cessação dos grandes negócios de armas, a falência da prospera industria da defesa nacional da qual vivem honradamente as pessoas mais decentes e distintas (…). Um tratado de paz seria a ruína desses bons patriotas. Por esse motivo, é indispensável criar e tratar carinhosamente um monstruoso e traiçoeiro inimigo, ao qual, entretanto, devemos amar, conforme mandam os Evangelhos.”

Torelly, Aparício, 1895-1971
Almanhaque para 1949, Primeiro Semestre, ou, “Almanhaque d'A Manha”/ Aparício Torelly, o Barão de Itararé. -- São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Imprensa Oficial do Estado, 2002. -- (Coleção Almanhaques do Barão de Itararé).- fac-símile da primeira edição


10.5.19

Cadernos, de Willy Corrêa de Oliveira: Livro aborda o drama da música erudita no capitalismo

Paul Badura-Skoda, pianista austríaco notável por suas interpretações de Mozart, foi surpreendido, certa vez, com a mais calorosa recepção de sua vida ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos para realizar um recital em São Paulo. Depois de minutos de ovações, deu-se conta de que os aplausos eram para atletas de um time de vôlei que vinham no mesmo voo. Sua presença pouco importou.
Essa historieta ilustra a situação complicada em que a música erudita se encontra. Do ponto de vista do mercado, observa-se que, no auge da globalização do CD, no começo da década de 90, a venda de discos de música erudita correspondia a apenas 3,8% do mercado mundial de CDs. Atualmente a situação se agravou e, nos Estados Unidos, país que concentra a maior venda de discos, a música erudita representa 1,6% do total de vendas de CDs, mesmo com seus ouvintes preferindo os discos físicos aos produtos virtuais.
Em 1998 essa conjuntura da música erudita foi antevista pelo professor Willy Corrêa de Oliveira, do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, em sua tese de livre-docência intitulada Cadernos. É essa tese que a Editora da USP (Edusp) vai lançar no dia 23 de abril, terça-feira, às 17 horas, na Livraria João Alexandre Barbosa, na Cidade Universitária, em São Paulo.
O argumento central do trabalho de Willy é que, pelo fato de a música erudita ser uma linguagem milenar e – em razão disso – fazer muitas exigências para seu cultivo e apreensão, ela encontra muitas dificuldades para se tornar uma mercadoria no capitalismo. Isso ocorreria porque toda a estrutura desse sistema econômico está erigida para o lucro, o qual é necessariamente redirecionado para a ampliação constante da acumulação e da base de reprodução do capital. Nessa ordem de coisas que dá primazia a uma produção mais material, a música erudita constitui um investimento de alto custo e baixíssimo retorno, o que torna inviável, aos olhos do Estado, sua ampla generalização como política de ensino a largo prazo. Na prática, isso equivale a dizer que, no Brasil, enquanto mais de 350 mil pessoas se matriculam anualmente em cursos de Engenharia Civil, a cada ano pouco mais de 3 mil começam um curso de Música.
Por ser um tema algo complicado e espinhoso, poderia se pensar que a tese de Willy é um trabalho volumoso, da cepa dos livros do sociólogo alemão Theodor Adorno, que podem parar em pé sozinhos, ou um escrito repleto de estatísticas de produção e consumo, elaborado a partir de um estruturalismo à la Althusser. E todavia não. Antes, saibamos que Willy é um apreciador de haikais e da arte breve dos prelúdios de Chopin, um adepto do dichten = condensare de Ezra Pound. Recordemo-nos que Willy Corrêa de Oliveira é compositor, que integrou o Música Nova junto de Gilberto Mendes e foi colega de trabalho de Haroldo e Augusto de Campos. Acima de tudo: que a tese de Willy a ser lançada pela Edusp no dia 23 é também o testemunho de um artista que esteve fundamentalmente comprometido com o projeto vanguardista de renovação da linguagem musical e que se apercebeu, em um segundo momento, da fantasia que é levar a cabo tal projeto dentro do sistema capitalista. Mais: em seu texto, Willy defende que a própria vanguarda estética, por mais que se proponha revolucionária, integra a ideologia do capitalismo devido ao seu acirrado individualismo; e que, nesse sistema, a música erudita não subsiste como prática musical possível e universalizável, mas sim como propaganda.

O livro Cadernos, de Willy Corrêa de Oliveira – Foto: Reprodução/Edusp
A tese de Willy é, portanto, de uma feitura muito particular. É um texto altamente condensado e direto, formalizado no aparente descompromisso de quatro cadernos: um é uma autobiografia fantasiada que ilustra as diversas vidas que os compositores podem levar dentro do capitalismo; outro são recortes de jornais, revistas, “notícias que manifestassem – de modo o mais transparente – o atual estado de coisas”; um terceiro é um caderno de ensaios, “uma série de reflexões para demonstrar o drama da música erudita no capitalismo” e evidenciar a insuficiência da argumentação da parte contrária; e o quarto é a tese propriamente dita, o cerne da argumentação. Um quinto caderno, ausente na tese original de 1998, foi acrescentado a fim de incluir reflexões recentes de Willy sobre arte, diferenças entre música erudita, popular e folclórica e as relações entre música e prática política.
Cadernos, de Willy Corrêa de Oliveira, Editora da USP (Edusp), 524 páginas, R$ 92,00.
VITOR RAMIREZ

30.3.19

Sobre o conceito de História – 1º de abril

1633
Nancy

















As Misérias e os Infortúnios da Guerra Representados por Jacques Callot, Nobre da Lorena, e Publicado por seu Amigo Israel

Campos, Rogério de. Imageria: o nascimento das histórias em quadrinhos – São Paulo: Veneta, 2015.

BOI MORTO

Como em turvas águas de enchente,
Me sinto a meio submergido
Entre destroços do presente
Dividido, subdividido,
Onde rola, enorme, o boi morto,

Boi morto, boi morto, boi morto.

Árvores da paisagem calma,
Convosco – altas, tão marginais! –
Fica a alma, a atônita alma,
Atônita para jamais.
Que o corpo, esse vai com o boi morto,

Boi morto, boi morto, boi morto.

Boi morto, boi descomedido,
Boi espantosamente, boi
Morto, sem forma ou sentido
Ou significado. O que foi
Ninguém sabe. Agora é boi morto,

Boi morto, boi morto, boi morto!

Manuel Bandeira – 1951

11.3.19

Sobre o conceito de História

1939
Paris
“pág. 76
Now gode. Let us leave theories there and return to here's here.     10
 Now hear. 'Tis gode again. The teak coffin, Pughglasspanelfitted,      11
feets to the east, was to turn in later, and pitly patly near the      12
porpus, materially effecting the cause. And this, liever, is the     13
thinghowe. Any number of conservative public bodies, through      14
a number of select and other committees having power to add to    15
their number, before voting themselves and himself, town, port     16
and garrison, by a fit and proper resolution, following a koorts     17
order of the groundwet, once for all out of plotty existence, as    18
a forescut, so you maateskippey might to you cuttinrunner on a     19
neuw pack of klerds, made him, while his body still persisted,     20
their present of a protem grave in Moyelta of the best Lough      21
Neagh pattern, then as much in demand among misonesans as     22
the Isle of Man today among limniphobes. Wacht even! It was     23
in a fairly fishy kettlekerry, after the Fianna's foreman had taken      24
his handful, enriched with ancient woods and dear dutchy deep-     25
linns mid which were an old knoll and a troutbeck, vainyvain of      26
her osiery and a chatty sally with any Wilt or Walt who would      27
ongle her as Izaak did to the tickle of his rod and watch her     28
waters of her sillying waters of and there now brown peater      29
arripple (may their quilt gild lightly over his somnolulutent     30
form!) Whoforyou lies his last, by the wrath of Bog, like the     31
erst curst Hun in the bed of his treubleu Donawhu. 32

pág. 80
For hear Allhighest sprack for krischnians as for propagana     20
fidies and his nuptial eagles sharped their beaks of prey: and       21
every morphyl man of us, pome by pome, falls back into this      22
terrine: as it was let it be, says he! And it is as though where      23
Agni araflammed and Mithra monished and Shiva slew as maya-     24
mutras the obluvial waters of our noarchic memory withdrew,     25
windingly goharksome, to some hastyswasty timberman torch-      26
priest, flamenfan, the ward of the wind that lightened the fire that       27
lay in the wood that Jove bolt, at his rude word. Posidonius      28
O'Fluctuary! Lave that bloody stone as it is! What are you      29
doing your dirty minx and his big treeblock way up your path?      30
Slip around, you, by the rare of the ministers'! And, you, take      31
that barrel back where you got it, Mac Shane's, and go the way      32
your old one went, Hatchettsbury Road! And gish! how they      33
gushed away, the pennyfares, a whole school for scamper, with      34
their sashes flying sish behind them, all the little pirlypettes!      35
Issy-la-Chapelle! Any lucans, please?      36
e pág. 81
Yes, the viability of vicinals if invisible is invincible. And we      1
are not trespassing on his corns either. Look at all the plotsch!       2
Fluminian! If this was Hannibal's walk it was Hercules' work.      3
And a hungried thousand of the unemancipated slaved the way.      4
The mausoleum lies behind us (O Adgigasta, multipopulipater!)      5
and there are milestones in their cheadmilias faultering along     6
the tramestrack by Brahm and Anton Hermes! Per omnibus     7
secular seekalarum. Amain. But the past has made us this present      8
of a rhedarhoad. So more boher O'Connell! Though rainy-      9
hidden, you're rhinohide. And if he's not a Romeo you may      10
scallop your hat. Wereupunder in the fane of Saint Fiacre! Halte!     11”

Finnegans Wake: James Joyce

1940
Paris

“B

O tempo que os áugures interrogavam para saber o que ele trazia no seu ventre não era certamente visto como tempo homogéneo e vazio. Quem tiver isto presente talvez possa fazer uma ideia de como o tempo passado foi experienciado na rememoração [Eingedenken] – exatamente dessa maneira. Como se sabe, os Judeus estavam proibidos de investigar o futuro. Pelo contrário, a Tora e as orações ensinam a prática dessa rememoração. Isso retirava ao futuro o seu carácter mágico, que era aquilo que procuravam os que recorriam aos áugures. Mas isso não significa que, para os Judeus, o tempo fosse homogéneo e vazio, pois nele cada segundo era a porta estreita por onde podia entrar o MESSIAS.”

Sobre o conceito de História: Walter Benjamin

2001
Rio de Janeiro

1escatologia s.f. (1873 cf. dv) 1 doutrina das coisas que devem acontecer no fim dos tempos, no fim do mundo 1.1 TEOL doutrina que trata do destino final do homem e do mundo; pode apresentar-se em discurso profético ou em contexto apocalíptico ETIM 'escato-(gr. éschatos,˜e,on 'extremo, último') + -logia;f.hist. 1873 eschatologia

 Benjamin, Walter, 1982-1940
      O Anjo da História. Organização e tradução de João Barreto – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012. – (Filô/Benjamin)
     Houaiss, Antônio (1915-1999) e Villar, Mauro de Salles (1939- ). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. – Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

16.2.19

2019 – Sobre o conceito de História

1911
Viena 
“Resolvem-se problemas de modo a desembaraçar-se de um inconveniente. Mas, como se resolvem? E, sobretudo, acredita-se tê-los por resolvidos! Nisso se mostra, da forma mais clara, qual é o pressuposto da comodidade: a superficialidade. Assim é muito fácil possuir uma “concepção do mundo” [Weltanschauung] quando se considera digno de apreço somente o que parece ser agradável, sendo o restante indigno de quaisquer olhadelas. O restante, ou seja, o essencial: aquilo que permite concluir que tais “concepções do mundo” adaptam-se, com efeito, a seus sustentadores, mas que os motivos constituíntes delas nascem, sobretudo, do empenho por se desculparem. É, pois, um cômico proceder: os homens de nosso tempo, que estabelecem novas leis morais – ou, melhor ainda, que dão por terra com antigas –, não podem viver com a ideia de culpa!”

Schoenberg: Harmonia

1915
Praga
“A defesa, na verdade, não é realmente admitida pela lei, apenas tolerada, e há controvérsia até mesmo em torno da pertinência de deduzir essa tolerância a partir das respectivas passagens da lei. (…) O que se quer é excluir o mais possível a defesa, tudo deve recair sobre o próprio acusado.”

Kafka: O Processo


1920

Angelus Novus, Paul Klee

2019
Bras(z)il??? 

Kafka, Franz. O Processo. Tradução de Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 1997
Schoenberg, Arnold. Harmonia. Tradução de Marden Maluf. São Paulo: Editora UNESP, 2001.