29.12.22

Um Tal Daneri 

Daneri é uma espécie de detetive que foi importante em outros tempos e que agora perambula por ruas repletas de tristeza, desilusão e violência, guiando-se por um código moral próprio. Testemunha e cúmplice de enganos trágicos e paradoxos estranhos, ele se vê envolto em histórias em que o destino e a morte, o amor e a vingança, a coragem e a covardia se entrelaçam, borrando seus limites. Um Tal Daneri é a primeira colaboração entre dois autores inigualáveis: Carlos Trillo e Alberto Breccia. Publicadas originalmente entre 1974 e 1978, as histórias compiladas neste volume partem do gênero noir para estabelecer um jogo espetacular de ecos borgianos entre a ficção e a realidade da época, inevitavelmente marcada pela ditadura argentina. A edição tem acabamento de luxo, com formato grande, capa dura com verniz localizado, 64 páginas em preto e branco, impressas em papel offset de alta gramatura, além de um marcador de páginas exclusivo.


 

CARLOS TRILLO nasceu em Buenos Aires, em 1943. Iniciou sua carreira em 1963, trabalhando como colunista esportivo, publicitário e redator de revistas destinadas ao público feminino. Ao longo de seus 50 anos dedicados aos quadrinhos, colaborou com grandes artistas como Domingo Mandrafina (A Grande Farsa, Spaghetti Brothers), Alberto Breccia (Buscavidas, Viajero de Gris), Enrique Breccia (Alvar Mayor), Horacio Altuna (El Último Recreo, Charlie Moon), Jordi Bernet (Custer, Light & Bold) e Eduardo Risso (Borderline, Chicanos). Ganhou importantes prêmios, como o Yellow Kid no Salão de Lucca (Itália, 1978 e 1996); o prêmio de Melhor Roteirista no Salão de Quadrinhos de Barcelona (Espanha, 1984); e o prêmio de Melhor Roteiro por A Grande Farsa, no Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême (França, 1999). Trillo é considerado o mais importante autor dos quadrinhos argentinos, depois de Héctor Oesterheld. Faleceu em 2011, em Londres, aos 68 anos de idade. 

ALBERTO BRECCIA nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1919, mas aos três anos se mudou com sua família para a Argentina. Iniciou sua carreira como quadrinista aos 19 anos, em uma revista de bairro chamada Acento. Seu trabalho começa a ser reconhecido a partir de Vito Nervio, publicado na revista Patoruzito, entre 1947 e 1959. No final da década de 1950, por intermédio de Hugo Pratt, conheceu o roteirista Héctor Germán Oesterheld, com que realizaria algumas de suas obras mais significativas, como Sherlock Time, Mort Cinder e uma nova versão de O Eternauta. Em 1973, com textos do poeta Norberto Buscaglia, realiza uma adaptação de Os Mitos de Cthulhu, de H. P. Lovecraft. Com o roteirista Carlos Trillo, colabora na realização de Un Tal Daneri, Viajero de Gris, Buscavidas e diversas histórias curtas. Em 1983, começa a produção de Perramus, em parceria com Juan Sasturain. Além das adaptações de Edgar Allan Poe, em seus últimos anos adapta contos de escritores como Borges, García Márquez, entre outros. Informe Sobre Cegos, baseado no livro Sobre Heróis e Tumbas, de Ernesto Sabato, seria uma de suas últimas obras. Breccia é considerado hoje um dos artistas mais im­portantes da história dos quadrinhos, tendo recebido importantes prêmios ao longo de seus mais de 50 anos dedicados ao desenho, como o Yellow Kid no Salão de Lucca (Itália, 1977); o Grande Prêmio do Salão de Quadrinhos de Barcelona (Espanha, 1984); e o prêmio da Anistia Internacional, por Perramus (Bélgica, 1988). Faleceu em 1993, em Buenos Aires, aos 73 anos de idade.

 

  • Editora ‏ : ‎ Comix Zone!
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa dura ‏ : ‎ 64 páginas
  • Editores: Ferréz & Thiago Ferreira 
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 6500225023
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6500225020

 

Mickey Mouse olha Mickey Leland





 

1.11.22

Viajante de Cinza – Alberto Breccia

 

Um dos gigantes roteirisas dos quadrinhos argentinos (e mundiais) com um dos maiores maiores & maiores desenhistas (em uma fase técnica bem radical).

Após uma fuga malsucedida, Cornelius Dark é enviado de volta para a prisão e, como castigo por seu comportamento, é colocado na solitária. Profundamente atormentado pelo isolamento, Dark vai utilizar a imaginação para escapar de sua terrível realidade e, desse modo, tentar manter a sanidade. Ele se tornará um viajante imaginário. Dark vai acessar projeções de momentos históricos marcantes e vai participar ativamente de acontecimentos que, sem afetar o curso natural da história universal, terá grandes consequências para ambas as partes envolvidas. Cruzado onírico, confidente, amante platônico, amigo: Cornelius Dark vai se tornar tudo o que a sua realidade o proíbe de ser. Publicado originalmente entre 1978 e 1980, Viajante de Cinza é uma obra de transição para o roteirista Carlos Trillo e o desenhista Alberto Breccia, que permite vislumbrar os processos pelos quais eles alcançaram as posteriores evoluções de seus ofícios. Esta edição compila todos os episódios existentes da série e visa respeitar ao máximo a arte original, o que, sem dúvida, oferece aos leitores uma oportunidade única de contemplar o bom trabalho de dois autores essenciais dos quadrinhos argentinos. A edição tem acabamento de luxo, com formato grande, capa dura com verniz localizado, 96 páginas em preto e branco, impressas em papel offset de alta gramatura, além de um marcador de páginas exclusivo.

  • Editora: ‎ Comix Zone (15 junho 2021)
  • Idioma: ‎ Português
  • Capa dura: ‎ 96 páginas
  • ISBN-10: ‎ 6500225031
  • ISBN-13: ‎ 978-6500225037
  • Dimensões: ‎ 29.2 x 21.6 x 1.4 cm
  • Editores: Ferréz & Thiago Ferreira




 

29.10.22

Texto que recebi sobre a eleição

 Queridos e queridas,

Escrevi essa mensagem pensando com carinho em cada uma das pessoas que eu amo que em algum momento me disseram que pretendem anular o voto neste domingo.

Hesitei, mas decidi escrever. Hesitei porque entendo que o voto é secreto e pessoal. Mas decidi escrever porque o voto é também coletivo e porque entendo que, neste momento da nossa história, não há espaço para silêncios. E eu queria compartilhar com você  porque escolhi votar em Lula.

Neste domingo, há dois projetos de país em disputa. E um deles passa por uma destruição completa de tudo o que construímos como sociedade até aqui. O projeto que Bolsonaro representa para o Brasil é o que nos leva a um colapso como humanidade, de desrespeito ao outro, de enfraquecimento da democracia e de destruição do planeta. O que bolsonaro representa é inaceitável. Eu entendo a rejeição e as ressalvas ao Lula, também tenho as minhas. Mas votar em Lula neste dia 30 é votar também em Alckmin, em Tebet, em Henrique Meirelles, em João Amoedo, em Cristóvão Buarque, em Marina Silva, em Fernando Henrique Cardoso… essas pessoas tão diferentes e que tantas vezes foram adversárias não se uniram por acaso. Elas todas entenderam que o momento é grave demais para se omitir. Um eventual governo Lula agora será muito diferente do que os governos dele que já vivemos, porque ele estará sob intenso escrutínio e porque agora Lula representa uma frente ampla e diversa nas linhas de pensamento. Não será um governo petista, será um governo que vai reunir gente que pensa muito diferente. Entendendo e se comprometendo com um projeto de país que não seja de destruição e sim de construção, aderiram à candidatura de Lula figuras historicamente antipetistas. Até o autor do impeachment da Dilma, Miguel Reale Júnior, declarou seu voto no 13 por entender que esse é o único caminho para termos um país no futuro. Todas essas pessoas vão dar votos críticos. Talvez votem amanhã e, se Lula ganhar, já comecem a fazer oposição na segunda-feira. Porque é também por isso que eles declararam voto em Lula, para que tenham o direito de discordar pelos próximos quatro anos.

Quero compartilhar algumas das ameaças concretas que todo esse pessoal enxergou em mais quatro anos de governo Bolsonaro e que os motivou a votar em Lula amanhã. Aliás, não só eles, porque fora do Brasil as pessoas também estão de olho nesta eleição, de tão importante que ela é. Alguns dos principais jornais do mundo, além de comunidades científicas e acadêmicas internacionais, manifestaram opinião a favor do voto em Lula neste 30 de outubro. Não porque esses grupos adoram o petista ou têm algum tipo de preferência particular por ele, mas porque o projeto de Brasil que Bolsonaro representa é uma ameaça para nós, brasileiros e brasileiras, e para o resto do mundo.

- - Um dos pontos que estes observadores internacionais apontam como crucial é a preservação do meio ambiente. Não há chances para a Amazônia com mais quatro anos de Bolsonaro no poder. Isso não significa que em quatro anos a maior floresta tropical do mundo estará totalmente destruída, mas significa que chegaremos a um ponto de não-retorno, a um nível de desmatamento e destruição do qual não há mais volta e todo o planeta será impactado. É que está tudo interligado: a destruição da Amazônia afeta o sistema de chuvas em diferentes regiões. A derrubada de árvores lá afeta a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera aqui, aí, no mundo. Destruir a Amazônia é colocar o planeta em risco. Quero te mostrar alguns dados, porque tem havido muita desinformação sobre este assunto. Bolsonaro mente nos números e isso tem deixado as pessoas em dúvida. Esses aqui não são dados do Lula, são dados que eu fui buscar para te mostrar um pouco do cenário da destruição do meio ambiente. Olha só:

*Desmatamento nos governos Lula: ele iniciou seu primeiro mandato com desmatamento em alta (21,6 mil km² em 2002). A partir de 2005, essa tendência de alta se inverteu. Em julho de 2006, última medição do primeiro mandato, Lula terminou com redução de 34% na área desmatada.

Após ser reeleito, de 2006 a 2010, o desmatamento caiu 51%. Neste meio tempo, o único aumento anual, de 10,8%, foi registrado entre agosto de 2007 a julho de 2008.

Considerando seus dois governos, a redução total foi de 67,6%. A área desmatada saiu de 21.651 km² em julho de 2002 para 7.000 km² em julho de 2010 — o último foi o menor índice durante a gestão do petista.

*Desmatamento no governo Bolsonaro: o atual presidente assumiu o mandato com os dados de julho de 2018 indicando um desmatamento anual de 7.536 km². Em agosto de 2019, considerando sete meses de gestão de Bolsonaro, o índice subiu 34,4%.

A partir daí, esse aumento desacelerou para 7,1% em julho de 2020; depois, entre agosto de 2020 e julho de 2021, cresceu 20%, quando, já eram desmatados 13.038 km² por ano.

Em quatro anos, Bolsonaro aumentou o desmatamento em 73% — dos 7,5 mil km² em 2018 para 13 mil km² em 2021. O último índice foi a maior taxa registrada pelo Inpe em 15 anos.

- - Mas não é só isso. Não há mais chance para a prosperidade e a valorização da educação com mais um mandato de Bolsonaro. Não há chance para as universidades. Não há chance para a cultura. Não há chance para os livros. Não há chance para a saúde pública, para o SUS. Quero trazer mais alguns números para que você não ache que essa é uma fala retórica, ou papo furado:

- só neste mês, Bolsonaro cortou R$2,4 bilhões das universidades;

- na saúde, os cortes passam de R$3 bilhões;

- 60% do programa Farmácia Popular foi cortado para repassar o dinheiro ao orçamento secreto;

- o dinheiro que hoje o governo federal repassa aos municípios para comprar merenda escolar é de 36 CENTAVOS por aluno (aqui em São Paulo, que é a realidade que eu apurei, isso tem resultado em um único ovo sendo dividido entre três crianças, por exemplo);

- a cultura é uma incógnita, porque o governo adiou os repasses para o setor cultural para 2023, mas não inclui esse repasse no orçamento - ou seja, não tem de onde sair, o setor não está contemplado nos investimentos;

Todos sabemos que o momento econômico é difícil e que não dá pra sair distribuindo dinheiro por aí. Mas há prioridades a serem estabelecidas e nenhuma dessas áreas está nas de Bolsonaro. 

- - Com mais quatro anos de Bolsonaro, não há chance para que as mulheres se emancipem, saiam de relacionamentos violentos e sobrevivam com dignidade e autonomia. Não há chance para que mulheres e homens sejam tratados com igualdade.

- no orçamento de 2023, Bolsonaro cortou 99% da verba para programas voltados a proteger as mulheres e seus direitos; 

- - Com mais quatro anos de Bolsonaro, não há chance para que construamos um Brasil de paz. Seu projeto de país inclui armar as pessoas e agredir os grupos que não são maioria de poder, além dos que ousam discordar. Isso é uma coisa importante, porque às vezes as pessoas acham que a violência só acontece quando ela é autorizada com todas as letras. Mas não. O exemplo vem de cima. E o exemplo que temos hoje é de um governante agressivo, violento e ofensivo para tantos grupos. Isso faz com que as pessoas se sintam autorizadas a fazer igual, a também xingarem, agredirem e ofenderem. Sabia que as denúncias de crimes de ódio na internet cresceram

67% no primeiro semestre deste ano? Eu, mulher, jornalista e ativista de direitos humanos, defensora do direito das mulheres, sou um alvo direto do governo e de seus apoiadores. Claro que a eleição não é sobre mim, mas te conto sobre a minha realidade, que é a que conheço bem. E ela inclui ameaças frequentes e uma vida de constante tensão, com medo de ser agredida ou violada. Fui atrás de mais um número pra você ver o tamanho do risco:

- o número de armas registradas no país triplicou no governo Bolsonaro. E o pior: as armas não ficam nas mãos de quem as registrou, elas estão indo também para as mãos de criminosos. Os dados da segurança pública mostram que o armamento do crime está mais potente e mais pesado. Em São Paulo, por exemplo, a apreensão de fuzis cresceu 50%;

- - Desculpe por ocupar este espaço de diálogo com um apelo que em outras circunstâncias eu não faria. Mas, como disse lá no início, acho realmente que nesta eleição não há espaço para silêncios. E por isso quis conversar com você. Não escolher também é fazer uma escolha. Na hora de votar, é só você e a urna. Seu voto é secreto e seu direito inalienável. Vote com amor, com esperança e com respeito. Bom voto!

Pense em quem votar.





 

Defesa à ditadura e à tortura:


corrida eleitoral


 Campanha Eleitoral.

marchinha de carnaval



Não Haverá ““Versículo”” II

O Retorno do Messias

 

Deus pede para o super-herói mais poderoso da Terra, Solar, aceitar Jesus como colega de apê e quer que o herói o ensine a usar o poder com mais firmeza. Chocado ao descobrir como os humanos distorceram sua mensagem nos dois milênios desde a última glória, Jesus decide botar todo mundo na linha. Série iconoclasta que deu o que falar nos Estados Unidos, O Retorno do Messias é trazido até você pelo premiado roteirista Mark Russell (Os Flintstones), acompanhado pelo artista Richard Pace (Pitt, Novos Guerreiros). Este volume inclui as histórias originalmente publicadas em Second Coming 1-6. A edição tem acabamento de luxo, capa dura, 176 páginas em cores, impressas em papel couché de alta gramatura, e conta com um marcador de páginas exclusivo.

  • Editora: ‎ Comix Zone (15 maio 2021)
  • Idioma: ‎ Português
  • Capa dura: ‎ 176 páginas
  • ISBN-10: ‎ 6500203240
  • ISBN-13: ‎ 978-6500203240
  • Dimensões: ‎ 26.6 x 17.6 x 2 cm 
  • Editor: Ferréz, Thiago Ferreira











  •  

 

25.10.22

Crônicas Ameríndias – Enrique Alcatena, Gustavo Schimpp

 

Crônicas Ameríndias mergulha nas lendas e tradições dos povos indígenas da região dos Grandes Lagos. Ao longo de dez histórias marcadas pelo realismo mágico, Gustavo Schimpp e Enrique Alcatena nos apresentam a sociedades ritualísticas, nas quais coragem e covardia não necessariamente se opõem; crueldade e violência fazem parte da vida cotidiana; e em que a relação com a natureza está muito além da nossa compreensão. A edição de luxo, com formato grande, capa dura, 144 páginas em preto e branco, impressas em papel offset de alta gramatura, além de um marcador de páginas exclusivo.
Como costuma fazer, a editora colocando no mercado brasileiro os gigantescos quadrinhos argentinos, com um desenhista virtuose. Sempre em caprichadíssimas edições.

Editora• Comix Zone!
Autor • Enrique AlcatenaGustavo Schimpp
Páginas • 144
Ano • 2021
Tipo de capa • Capa Dura
Dimensões 29cm x 21cm x 28.5 cm
Editor: Ferréz, Thiago Ferreira





Deus em Pessoa | Marc-Antoine Mathieu

 

Em uma fila do censo, um homenzinho aguarda pacientemente sua vez. No momento de se identificar, ele se apresenta sob o nome de Deus. Não tem casa, nem documentos, nem inscrição no instituto de previdência. A irrupção desse enigma metafísico “em pessoa” desencadeia um enorme fenômeno midiático. Um grande processo judicial é organizado contra esse “Culpado Universal”. Deus em Pessoa é um sarcástico relato sobre os processos midiáticos e as campanhas de publicidade. O autor, Marc-Antoine Mathieu, nos mostra que as dúvidas sobre a existência de Deus continuam atuais e que tanto aqueles que creem como os que não, têm sempre algo a dizer sobre o assunto. Em 2010, a obra recebeu o Grande Prêmio da Crítica da ACBD – Associação dos Críticos e Jornalistas de Quadrinhos, uma das premiações mais importantes do segmento na França. O livro tem capa dura, lombada redonda, acabamento soft touch com verniz localizado, 128 páginas em preto e branco, impressas em papel offset de alta gramatura, e conta com um marcador de páginas exclusivo.


12.10.22

Guarani – A Terra Sem Mal

 

Novembro de 1868. O fotógrafo francês Pierre Duprat vai ao Paraguai em busca das jovens indígenas do povo Guarani. Sob pretexto da etnografia, suas fotos se destinam ao público parisiense ávido pelas belezas nativas... mas o exotismo e a aventura darão rapidamente lugar ao horror. Duprat testemunha um dos episódios mais sangrentos da história da América Latina, a Batalha de Acosta Ñu. Mesmo sem homens em idade de lutar, o Paraguai se recusa a se render... Resta, portanto, às crianças seguirem para o front. Três mil garotos contra 20 mil soldados brasileiros, uruguaios e argentinos. O massacre dura sete horas. O cinismo de Duprat desmorona diante do choque. Desde então, no dia 16 de agosto, é celebrado no Paraguai o Dia das Crianças, em memória dos pequenos soldados massacrados em Acosta Ñu. A edição tem acabamento de luxo, com formato grande, capa dura com verniz localizado, 128 páginas em cores, impressas em papel couché de alta gramatura, além de um marcador de páginas exclusivo.

DIEGO AGRIMBAU nasceu em Buenos Aires, em 1975. É um dos roteiristas de quadrinhos mais prolíficos e reconhecidos da Argentina, tendo realizado mais de 20 álbuns desde o início dos anos 1990. Em 2011, foi selecionado para uma residência na Maison des Auteurs, em Angoulême, França. Ganhou diversos prêmios, incluindo o Utopiales, em 2005, e o Prêmio Planeta DeAgostini, em 2009. Ele também é professor da Universidade de Palermo, na capital argentina.

GABRIEL IPPÓLITI nasceu em Santa Fé, em 1964. Iniciou sua carreira profissional como ilustrador em agências de publicidade na década de 1980. Nos anos 1990, passou a se dedicar à ilustração editorial. Esta atividade lhe permitiu utilizar um estilo mais expressivo, integrando às suas obras técnicas e recursos das artes plásticas. Em busca de um novo meio de expressão, embarcou nos quadrinhos no início dos anos 2000. Desde então, teve seus álbuns publicados na França, Espanha, Itália, Grécia, Holanda e Argentina.

  • Editora: ‎ Comix Zone!
  • Idioma: ‎ Português
  • Capa dura: ‎ 128 páginas
  • ISBN-10: ‎ 6500159322
  • ISBN-13: ‎ 978-6500159325
  • Dimensões: ‎ 29 x 21.6 x 1.6 cm
  • Editor: Ferréz, Thiago Ferreira










dom., 2 – dom., 30 de out. de 2022

 s e g u n d o t u r.........................................................................................................................................

26.5.22

Evaristo

 

Publicado em: janeiro de 2021
Editora: Comix Zone
Licenciador: Carlos Sampayo/Herdeiros de Francisco Solano Lópes
Categoria: Álbum de Luxo
Gênero: Policial
Status: Edição única
Número de páginas: 232
Formato: (21 x 28 cm)
Preto e branco/Capa dura

Preço de capa: R$ 94,90
Crédito da capa e editor
Arte: Francisco Solano López
Editor: Ferréz, Thiago Ferreira
 

Inspirados no célebre comissário da Polícia Federal argentina Evaristo Meneses, o roteirista de Alack Sinner, Carlos Sampayo, e o desenhista de O Eternauta, Francisco Solano López, constroem uma epopeia policial ambientada na Buenos Aires dos anos 1960, magistral na representação de seus personagens e no relato de seus crimes. Originalmente publicado nas revistas Superhumor e Fierro entre 1983 e 1987, esta é a primeira edição de Evaristo no Brasil. A edição tem acabamento de luxo, com formato grande, capa dura com verniz localizado, 232 páginas em preto e branco, impressas em papel offset de alta gramatura, além de um marcador de páginas exclusivo.
Desenhado por um dos maiores desenhistas argentinos.




Melodrama de desempate

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López
Letrista: Thiago Ferreira
Tradutor: Janayna Bianchi - ‘Jana Bianchi’

15 Páginas
O famoso caso Lubitsch

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

15 Páginas
Operação Hermann

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

16 Páginas
O louco Nieto

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

16 Páginas
Villa Cartón

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

16 Páginas
Terror nas ruas

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

15 Páginas
A dívida

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

8 Páginas
Lenda de um pistoleiro ferido

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

8 Páginas
Calor que derrete diamantes

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

8 Páginas
Opereta

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

8 Páginas
Fotos de pianista famoso

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

8 Páginas
Ciganos

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

8 Páginas
O vingador

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

8 Páginas
Epidemia

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

8 Páginas
O sangue dos representantes comerciais

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

16 Páginas
Cerco de ameaças

Roteiro: Carlos Sampayo
Arte: Francisco Solano López

16 Páginas