15.12.25

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<fase tardia>

“A Paris dos Saint-Simonianos.” Do projeto enviado por Charles Duveyrier a LAdvocat, para ser integrado ao Livre des Cent-et-un (o que acabou não ocorrendo): Quisemos dar forma humana à primeira cidade sob a inspiração de nossa fé. O bom Deus disse pela boca do homem que ele envia... Paris! É nas margens de teu rio e sobre o território dentro de teus muros que imprimirei o selo de minha generosidade... Teus reis e teus povos caminharam com a lentidão dos séculos e se detiveram numa praça magnífica. É ali que repousará a cabeça da minha cidade... Os palácios de teus reis serão sua fronte... Conservarei sua barba de altos castanheiros... Varrerei o velho templo cristão do alto dessa cabeça ... e sobre esse terreno limpo estenderei uma cabeleira de árvores... Sobre o peito de minha cidade, nesse lar simpático de onde irradiam e para onde convergem todas as paixões, ali onde vibram as dores e as alegrias, construirei meu templo..., plexo solar do colosso... As colinas do Roule e de Chaillot serão seus flancos; colocarei ali o banco e a universidade, os mercados e as gráficas... Estenderei o braço esquerdo do colosso sobre a margem do Sena; ele estará ... no lado oposto ... a Passy. A associação dos engenheiros ... constituirá a parte superior, que se estenderá em direção a Vaugirard; formarei o antebraço da reunião de todas as escolas especiais das ciências físicas... No vão do braço ... agruparei todos os liceus, para que minha cidade os aperte contra o seio esquerdo, onde fica a Universidade... Estenderei o braço direito do colosso em sinal de força até a estação de Saint-Ouen... Encherei esse braço das oficinas da pequena indústria, de passagens, galerias, bazares... Formarei a coxa e a perna direita com todos os estabelecimentos das grandes fábricas. O pé direito pousará em Neuilly. A coxa esquerda oferecerá aos estrangeiros longas filas de hotéis. A perna esquerda se estenderá até o Bois de Boulogne... Minha cidade está na atitude de um homem prestes a caminhar; seus pés são de bronze e se apoiam sobre uma dupla estrada de pedra e de ferro. Aqui se fabricam ... os veículos de transporte e os aparelhos de comunicação; aqui as carruagens disputam em velocidade... Entre os joelhos esrá uma arena de equitação, em forma de elipse; entre as pernas, um imenso hipódromo.” Henry-René dAllemagne, Les Saint-Simoniens 1827-1837, Paris, 1930, pp. 309-310. A idéia desse projeto deve-se a Enfantin, que utilizou pranchas anatômicas para a planificação da cidade do futuro. 
[K 5]
[...]
Chateaubriand sobre o obelisco da Place de la Concorde: “Chegará a hora em que o obelisco do deserto encontrará, na Praça dos Assassinos, o silêncio e a solidão de Luxor.”8 Cit. em Louis Bertrand, “Discours sur Chateaubriand”, Le Temps, 18 set. 1935.
[K 5a, 3]
Saint-Simon propôs “transformar uma montanha da Suíça em uma estátua de Napoleão, que teria em uma das mãos uma cidade habitada, e na outra, um lago.” Conde Gustav von Schlabrendorf, em Paris, sobre acontecimentos e personalidades de sua época [em Cari Gustav Jochmann, Reliquien: Aus seinen nachgelassenen Papieren, ed. org. por Heinrich Zschokke, vol. I, Hechingen, 1836, p. 146.]
[K 5a, 4]
A Paris noturna em LHomme Qui Rit.9 “O pequeno errante sentia a paixão indefinível da cidade adormecida. Esses silêncios de formigueiros paralisados emanam vertigem. Todas essas letargias misturam seus pesadelos, esses sonos são uma multidão.” Cit. em R. Caillois, “Paris, mythe moderne”, Nouvelle Revue Française, XXV, n° 284, 1 maio 1937, p. 691.
[K 5a, 5]
“Sendo o inconsciente coletivo uma manifestação da história do mundo que se expressa ... na estrutura do cérebro e do simpático, ele significa ... uma espécie de imagem do mundo atemporal, de certa forma, eterna, que se opõe à nossa imagem consciente momentânea.” C. G. Jung, Seelenprobleme der Gegenwart, Zurique-Leipzig-Stuttgart, 1932, p. 326 (“Analytische Psychologie und Weltanschauung”).
[K 6, 1]
Jung denomina a consciência  ocasionalmente!  como “nossa conquista prometéica”. C. G. Jung, Seelenprobleme der Gegenwart, Zurique-Leipzig-Stuttgart, 1932, p. 249 (“Die Lebenswende”). E em outro contexto: “O pecado prometéico é o de ser a-histórico. O homem moderno, neste sentido, vive no pecado. Um grau maior de consciência é, portanto, culpa.” Op. cit.. p. 404 (“Das Seelenproblem des modernen Menschen”).
[K 6, 2]
“Não há dúvida que ... desde a época memorável da Revolução Francesa, o psíquico passou pouco a pouco para o primeiro plano da consciência geral..., devido à sua força crescente de atração. Aquele gesto simbólico de entronização da Deusa Razão em Notre-Dame parece ter significado para o mundo ocidental algo análogo ao abate dos carvalhos de Wotan pelos missionários cristãos, pois tanto naquela ocasião quanto hoje nenhum raio atingiu os blasfemadores.” C. G. Jung, Seelenprobleme der Gegenwart, Zurique-Leipzig-Stuttgart, 1932, p. 4 1 9 (“Das Seelenproblem des modernen Menschen”). A “vingança” para estes dois gestos históricos fundadores parece estar iminente hoje, simultaneamente! O nacionalsocialismo se encarrega do primeiro, Jung, do segundo.
[K 6, 3]
Enquanto ainda houver um mendigo, ainda haverá mito.
[K 6, 4]
“Aliás, um aperfeiçoamento engenhoso foi introduzido na construção das praças. A administração comprava-as já prontas, sob encomenda. Arvores em papelão colorido e flores em tafetá desempenhavam muito bem seu papel nestes oásis, onde se tinha até mesmo a precaução de esconder nas folhagens pássaros artificiais que cantavam o dia todo. Assim, conservou-se o que há de agradável na natureza, evitando o que ela tem de sujo e de irregular.” Victor Fournel, Paris Nouveau et Paris Futur, Paris, 1 868, p. 252. 
[K 6, 5]
“Os trabalhos do Sr. Haussmann deram impulso, pelo menos no início, a uma grande quantidade de planos bizarros ou grandiosos. . . Por exemplo, o Sr. Herard, arquiteto, publica em 1855 um projeto de passarelas a serem construídas no cruzamento dos boulevards Saint-Denis e Sébastopol: essas passarelas com galerias desenhariam um quadrado contínuo, em que cada lado seria determinado pelo ângulo que formam, ao se cruzarem, os dois boulevards. O Sr. J. Brame expõe em 1856, numa série de litografias, seu plano ferroviário para as cidades, particularmente Paris, com um sistema de arcos sustentando os trilhos, de vias laterais para os pedestres e de pontes móveis para colocar essas vias laterais em comunicação... Mais ou menos na mesma época ainda, um advogado pede, por uma “Carta ao Ministro do Comercio , o estabelecimento de toldos em todo o comprimento das ruas, a fim de evitar que o pedestre ... tenha que pegar uma carruagem ou um guarda-chuva. Um pouco mais tarde, um arquiteto propõe reconstruir a Cité inteira em estilo gótico, para harmonizá-la com Notre-Dame.” Victor Fournel, Paris Nouveau et Paris Futur, Paris, 1868, pp. 384-386.
[K 6a, 1]
Do capítulo de Fournel intitulado “Paris futura”: “Havia ... cafés de primeira, de segunda c de terceira classes ... e para cada categoria estava previsto o número de salas, de mesas, de bilhares, de espelhos, de ornamentos e de peças douradas... Havia ruas para os patrões e p m de serviço, como há escadas sociais e escadas de serviço nas casas bem organizadas... No frontão do quartel, um baixo-relevo ... representava, com esplendor, a Ordem Pública fardada como um soldado de infantaria, com uma auréola na fronte, abatendo a Hidra de cem cabeças da Descentralização... Cinqüenta sentinelas posicionadas nas cinqüenta guaritas do quartel, frente aos cinqüenta boulevards, podiam ver, com uma luneta, a quinze ou vinte quilômetros dali, as cinqüenta sentinelas das cinqüenta barreiras... Montmartre era coroada uma cúpula ornada com um imenso relógio elétrico visível a oito e audível a dezesseis ‘metros de distância, servindo de referência para todos os demais relógios da cidade. Tinha-se enfim atingido o grande objetivo perseguido há tanto tempo: fazer de Paris um de luxo e curiosidade mais que de uso, uma cidade em exposição, numa redoma de ... objeto de admiração e inveja para os estrangeiros, e insuportável para seus habitantes.” V. Fournel, op. cit., pp. 235-237, 240-241. 
[K óa, 2 ]

Crítica de Fournel à cidade saint-simoniana de Ch. Duveyrier: 
Não podemos continuar acompanhando a exposição dessa metáfora atrevida que o Sr. Duveyrier desenvolve ... com fleuma cada vez mais estupeficante, sem nem mesmo perceber que sua engenhosa distribuição levaria Paris, por força do progresso, de volta até a época da Idade Média, cada indústria e cada ramo do comércio eram confinados num mesmo bairro. Fournel, Paris Nouveau et Pans Futur, Paris, 1868, pp. 374-375 (“Les précurseurs de M. Haussmann”). 
[K 7, 1]
Vamos falar de um monumento que estimamos particularmente, e que parece de primeira necessidade quando se tem um céu como o nosso ... um Jardim de inverno!.. Quase no centro da cidade, um lugar vasto, muito vasto, capaz de receber, como o Coliseu em Roma, pane da população, seria rodeado por uma imensa cúpula luminosa, mais ou
menos como o Palácio de Cristal de Londres ou como nossos mercados de hoje: colunas de ferro, algumas pedras para assentar as fundações... Ah! Meu jardim de inverno, que partido tiraria de ti para meus Novutopianos; enquanto em Paris, na grande cidade, eles construíram um grande monumento de pedra, pesado e feio, que não serve para nada, e onde, neste ano, os quadros de nossos artistas, a contraluz aqui, escaldavam um pouco mais ao longe sob um sol ardente.” F. A Coumrier de Vienne, Paris Modeme: Plan d
une Ville Modèle que lAuteur a Appelée Novutopie, Paris, 1 860, pp. 263-265.
[K 7, 2]
[...]
Não seria possível comparar a diferenciação social na arquitetura (cf. a descrição dos cafés por Fournel em K 6a, 2, ou a oposição entre escada social e escada de serviço) com aquela presente na moda?
[K 7a, 1]
Sobre o niilismo antropológico, cf. N 8a, 1: Céline, Benn.
[K 7a, 2]
“O século XV ... é uma época em que os cadáveres, os crânios e os esqueletos eram ultrajosamente populares. Na pintura, na escultura, na literatura e nas representações dramáticas, a Dança Macabra estava onipresente. Para o artista do século XV, a atração pela morte, bem tratada, era uma chave tão segura para atingir a popularidade quanto o é, em nossa época, um bom sex appeal. Aldous Huxley, Croisière dHiver: Voyage en Amérique Centrale, Paris, 1935, p. 58.10
[K 7a, 3]
Sobre o interior do corpo. “Este tema e sua elaboração remontam ao modelo de João Chrysóstomo, ‘Sobre as mulheres e a beleza (Opera, ed. B. de Montfaucon, Paris, 1735, tomo 12, p. 523).” “A beleza do corpo não reside senão na pele. Com efeito, se os homens vissem o que está debaixo da pele — assim como o lince da Beócia, que dizem que pode ver o interior , a vista das mulheres dar-lhes-ia náuseas. Toda aquela graça consiste de muco e sangue, de humores e fel. Se alguém considerar o que se esconde nas narinas, na garganta e no ventre, encontrará sempre sujeira. E se nos repugna tocar o muco e a sujeira mesmo só com a ponta do dedo, como então poderíamos desejar abraçar o próprio saco de excrementos?” Odon de Cluny, Collationum, livro III, Migne, tomo 133, p. 556), cit. em J. Huizinga, Herbst des Mittelalters, Munique, 1928, p. 197.
[K 7a, 4]
Sobre a teoria psicanalítica da recordação: As pesquisas posteriores de Freud mostraram que esta concepção [ou seja, a do recalque (Verdrängung)] deveria ser ampliada. . . O mecanismo do recalque ... é ... um caso particular do processo mais geral e significativo que tem início quando nosso Eu não consegue corresponder de forma adequada às exigências feitas ao aparelho psíquico. O mecanismo geral de defesa não anula as fortes impressões; ele apenas as põe de lado... Em favor da clareza, seria útil formular de maneira intencionalmente simples a oposição entre memória e recordação; a função da memória [o autor idendfica a esfera do esquecimento’ com a da memória inconsciente’, p. 130] é proteger as nossas impressões; a recordação visa a sua dissolução. A memória [Gedächtnis] é essencialmente conservadora, a recordação [Erinnerung] é destrutiva.” Theodor Reik, Der überraschte Psychologe, Leiden, 1935, pp. 130-132.
[K 8, 1]
[...]
O que foi depositado no inconsciente como conteúdo da memória. Proust fala do “sono muito vivo e criador do inconsciente ... onde acabam de se gravar as coisas que apenas nos afloraram, onde as mãos adormecidas se apoderam da chave certa, inutilmente procurada até então.” Marcei Proust, La Prisonnière, vol. II, Paris, 1923, p. 189.
[K 8, 3]
A passagem clássica sobre a “memória involuntária” em Proust  prelúdio ao momento em jgue é descrito o efeito da madeleine sobre o autor: “Foi assim que, durante muito tempo, qjeando acordado no meio da noite eu me lembrava de Combray, nada me vinha à mente mão essa espécie de painel luminoso... Para dizer a verdade, teria podido responder, a quem me perguntasse, que Combray tinha ainda outra coisa... Mas como aquilo de que me teria lembrado teria sido fornecido somente pela memória voluntária, a memória da inteligência, e como as informações que ela dá sobre o passado não conservam nada dele, eu nunca teria tido vontade de pensar nesse resíduo de Combray... Assim é com o nosso passado. É trabalho petdido procurar evocá-lo; todos os esforços de nossa inteligência são inúteis. Ele está escondido finta de seu domínio e de seu alcance, em algum objeto material ... de que nós não suspeitamos, ato a esse objeto, depende do acaso se o encontramos ou não o encontramos, antes de morrer.” Marcel Proust, Du Côté de Chez Swann, vol. I, pp. 67-69.
[K 8a, 1]

A passagem clássica sobre o despertar durante a noite, no quarto escuro, e a orientação do autor dentro dele: “Quando eu acordava assim, e meu espírito se agitava, sem sucesso, tentando saber onde eu me encontrava, tudo girava ao meu redor na escuridão: as coisas, os países, as anos. Meu corpo, entorpecido demais para se mover, procurava reconhecer, pela forma de seu cansaço, a posição de seus membros, para perceber a partir deles a direção da parede, o lugar dos móveis, para reconstruir e nomear o local em que se encontrava. Sua memória, a memória de suas costelas, de seus joelhos, de seus ombros, apresentava-lhe sucessivamente os vários quartos em que dormira, enquanto em torno dele rodopiavam nas trevas as paredes invisíveis, mudando de lugar conforme o cômodo
imaginado. E antes mesmo que meu pensamento ... tivesse identificado o aposento..., ele — meu corpo - lembrava-se, para cada quarto, do tipo de cama, do lugar das portas, de como a luz do dia entrava pelas janelas, da existência de um corredor, com o pensamento que tivera ao adormecer e que reencontrava ao despertar.” Marcel Proust, Du Côté de Chez Swann, vol. 1, p. 15.
[K 8a, 2]
Proust sobre noites de sono profundo após um grande cansaço: “Elas nos fazem reencontrar, ali onde nossos músculos fincam e retorcem suas ramificações aspirando a vida nova, o jardim onde fomos crianças. Não é preciso viajar para revê-lo; é preciso descer para reencontrá-lo. O que um dia cobriu a terra não está mais sobre ela, mas abaixo; para visitar a cidade morta, não basta uma mera excursão  é preciso fazer escavações.” As palavras contradizem a orientação de sair à procura dos lugares onde fomos crianças. Elas mantêm, no entanto, seu significado também como crítica à memória voluntária. Marcei Proust, Le Côté de Guermantes, vol. I, Paris, 1920, p. 82.
[K 9, 1]

Articulação entre a obra proustiana e a obra de Baudelaire: “Uma das obras-primas da literatura francesa, Sylvie, de Gérard de Nerval, assim como o livro Mémoires dOutre-Tombe ... oferece uma sensação do mesmo tipo que a do gosto da madeleine... Em Baudelaire, enfim, essas reminiscências, mais numerosas ainda, são evidentemente menos fortuitas e, portanto, a meu ver, decisivas. É o próprio poeta que, com uma escolha mais ampla e com mais preguiça, procura voluntariamente, no perfume de uma mulher, por exemplo, de sua cabeleira e de seu seio, as analogias inspiradoras que lhe evocarão o azul do céu imenso e redondo’, e um porto cheio de velas e mastros’. Eu ia procurar lembrar-me das peças de Baudelaire que se baseiam, da mesma forma, em uma sensação transposta, para colocar-me decididamente numa filiação tão nobre, e assim assegurar-me de que a obra, que não hesitaria empreender, merecia o esforço que iria lhe consagrar, quando, tendo chegado ao fim da escada..., encontrei-me ... no meio de uma festa.” Marcel Proust, Le Temps Retrouvé, vol. II, Paris, 1927, pp. 82-83.
[K 9, 2]
“O homem só é homem na superfície. Levante a pele, disseque: aqui começam as máquinas. Depois, você se perde numa substância inexplicável, estranha a tudo o que você conhece e que é, entretanto, o essencial.” Paul Valéry, Cahier B, 1910, Paris, 1930, pp. 39-40.
[K 9, 3]
 
8 Originalmente erguido na cidade egípcia de Luxor, durante o reinado do faraó Ramses II, o obelisco foi transportado em 1831 para a Place de la Concorde, em Paris. Nesta praça, a antiga Place de la Révolution, funcionava de 1793 a 1795 a guilhotina. (E/M) 
9 Romance escrito por Victor Hugo entre 1866 e 1868. (E/M; w.b.)
10 Aldous Huxley, Beyond the Mexique Bay, Londres, Chatto and Windus, 1934, pp. 56 e 60. (E/M) 

BENJAMIN, Walter (1892-1940). Passagens / Das Passagen-WerkWalter Benjamin; edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos; tradução do alemão Irene Aron; tradução do francês Cleonice Paes Barreto Mourão; revisão técnica Patrícia de Freitas Camargo; pósfácios Willie Bolle e Olgária Chain Féres Matos; introdução à edição alemã (1982) Rolf Tiedemann. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

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