22.8.25

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“Talvez somente Leopardi, Edgar Poe e Dostoiévski tenham experimentado um tal despojamento de felicidade, semelhante poder de desolação. Em torno dele, este século que parece, aliás, florescente e múldplo, apresenta o terrível aspecto de um deserto.” Edmond Jaloux, “Le centenaire de Baudelaire”, La Remte Hebdomadaire, ano 30, n° 27, 2 jul. 1921, p. 77.
[J 33, 2] 
[...] 
Influência das “Correspondances” sobre Mallarmé.
[J 33, 6]
[...]
Claudel: “Baudelaire cantou a única paixão que o século XIX pôde experimentar com sinceridade: o Remorso.” Cit. em Le Cinquantenaire de Charles Baudelaire, Paris, 1917, p 43.
[J 33, 8]
[...]
Barbey dAurevilly colocou Rollinat entre Poe e Baudelaire; e diz: “um poeta da família de Dante”, op. cit., p. 8.
[J 33a, 10]
[...] 
“Você atravessa uma cidade grande envelhecida na civilização, uma dessas que contêm os arquivos mais importantes da vida umversal, e seus olhos são atraídos para o alro, sursm, ad sidera; porque nas praças públicas, nos ângulos dos cruramentos, personagens imóveis, maiores que aqueles que passam a seus pés, lhe contam, numa linguagem muda, as pomposas lendas da glória, da guerra, da ciência e do martírio. Uns mostram o céu, a que incessantemente aspiram; outros designam o solo de onde se elevaram. Eles agitam ou contemplam o que foi a paixão de suas vidas e que se totnou seu emblema: uma ferramenta, uma espada, um livro, uma tocha, vitäi lampada! Seja você o mais negligente dos homens, o mais infeliz ou mais vil, mendigo ou banqueiro, o fantasma de pedra o invade durante alguns minutos, e lhe ordena, em nome do passado, pensar em coisas que não são da terra. / Esta é a função da escultura.” Ch B; Œuvres, “Salon de 1859”, ed. Le Dantec, vol.II, pp.274-275 <OC II, p.670>. [...]
[J 34, 3]

BENJAMIN, Walter (1892-1940). Passagens / Das Passagen-WerkWalter Benjamin; edição alemã de Rolf Tiedemann; organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain Féres Matos; tradução do alemão Irene Aron; tradução do francês Cleonice Paes Barreto Mourão; revisão técnica Patrícia de Freitas Camargo; pósfácios Willie Bolle e Olgária Chain Féres Matos; introdução à edição alemã (1982) Rolf Tiedemann. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

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