21.9.24

falha Cinemateca Brasileira/e no Enorme O Rei do Baralho

No site está escrito que a exibição deste filme será Digital. No catálogo físico (impresso) fala 35mm. Telefonei, falei com duas pessoas, e foi me informado que seria 35mm. Gastei tempo e dinheiro para ir e voltar para ver digital??... (um filme Gigantesco; O Rei do Baralho, do Júlio Bressane)

Foi bem decepcionante, e com muitas falhas (digitais). Saudades da época em que todos cinemas eram película, depois, apenas a Cinemateca, CCBB e CineSesc. Agora apenas estes, quando está avisado (o que é raro em cada mostra). Pelo menos as informações deveriam ser corretas. Comecei a frequentar lá (Cinemateca) tarde, na virada do séc (fiz até um curso lá, este faz um pouco mais de 2 décadas atrás), e não imaginei uma falha dessas.

Parece que lá, ao invés de terem informações, olham no catálogo (que temos). É como um meteorologista falar que não está chovendo (pela previsão) debaixo da chuva (ou, atualmente, todos ficarem chocados com o resultado das queimadas, e não perceberem o que fazemos, e o que as indústrias fazem, normalmente).

Mas antes que me sinta um velho caduco, pelo menos outras pessoas ao meu lado, depois do filme, reclamavam do mesmo problema.

E antes um curta de Ivan Cardoso, em S-8mm (só que não...  Baralho!).

BRESSANE, Júlio. O Rei do Baralho / direção Júlio Bressane; produção Ivan Cardoso; roteiro Júlio Bressane; Grande Otelo, Marta Anderson, Wilson Grey, Fininho, Cahuê Filho, Guará Rodrigues;1974.
O Rei do Baralho é uma metachanchada, paródia da paródia: jogo de espelhos levado às últimas consequências. (Jairo Ferreira)
O Rei do Baralho tem duas ou três coisas que sei dela que o fazem algo novo e superior. O cinema subdesenvolvido começa a pensar por semimagens desenvolvidas. (Décio Pignatari)
Mostra:
1974 50 anos depois

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