22.12.24

crepax/valentina65-66/continua

CREPAX, Guido (1933-2003). Valentina: 65-66 / Guido Crepax; tradução Michele de Aguiar Vartuli; prefácio Renato Pallavicini; textos de 4a capa Alain Resnais e Roland Barthes; conselho editorial Rogério de Campos. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2006.

“Seguidamente, é necessário tomar uma página de Crepax e ler várias vezes para captar certos detalhes.”

Alain Resnais

Crepax é um ótimo narrador; sabe que a imagem precisa estar viva, recolhida num relâmpago (detalhe ínfimo ou grande composição movimentada), para nunca diminuir o suspense; sabe que tudo precisa ser reconhecido imediatamente (os personagens, os objetos, as intenções, os gestos) para que a lógica voluptuosa da narrativa possa desabrochar rápida e facilmente no leitor. Essa é, se é possível dizer, a arte de Crepax.

Roland Barthes

O diretor foi tão mais correto e preciso do que o filósofo para uma instantânea descrição do CREPAX.

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