• tacet: 11/2007

    29.11.07

    Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo

    Tocarão dois quartetos, o último de Villa-Lobos e o de Debussy — uma de suas primeiras grandes obras e um dos melhores quartetos já compostos. Obra com bastante continuidade, até entre o pizzicato ritmado e o penetrante andantino. Grátis.

    violinos — Nelson Rios e Betina Stegmann
    violoncelo — Robert Suetholz
    viola — Marcello Jaffé

    30/11/2007 - Sexta-feira, 12h30
    Sala Olido
    Av. São João, 473 - Centro. Tel.: (11) 3334-0001

    25.11.07

    Alejandro Jodorowsky

    mostra incrível no CCBB (com presença do próprio Jodorowsky)
    programação para São Paulo:

    Rua Álvares Penteado, 112 - Centro.Informações pelo telefone (11) 3113-3651 ou 3113 3652.
    28 de novembro (quarta-feira)
    17:00 Filmes da Meia-Noite: da margem ao mainstream (Stuart Samuels, 2005, cor, DVD, 86min, 18 anos).
    19:00 A montanha sagrada (Alejandro Jodorowsky, 1973, cor, 35mm, 113 minutos, 18 anos).

    29 de novembro (quinta-feira)
    17:00 Constelação Jodorowsky (Louis Mouchet, 1994, cor, DVD, 91min, 12 anos).
    19:00 Tusk (Alejandro Jodorowsky, 1980, cor, DVD, 119min, 14 anos).

    30 de novembro (sexta-feira)
    17:00 O ladrão do arco-íris (Alejandro Jodorowsky, 1990, cor, Beta, 16 anos).
    19:00 A montanha sagrada (Alejandro Jodorowsky, 1973, cor, 35mm, 113 min, 18 anos).

    1º de dezembro (sábado)
    15:00 A montanha sagrada (Alejandro Jodorowsky, 1973, cor, 35mm, 113 min, 18 anos).
    17:00 El Topo (Alejandro Jodorowsky, 1970, cor, 35mm, 120min, 18 anos).
    19:00 Debate com Carlos Reichenbach e Marcus Mello.

    2 de dezembro (domingo)
    15:00 Constelação Jodorowsky (Louis Mouchet, 1994, cor, DVD, 91min, 12 anos).
    17:00 Filmes da Meia-Noite: da margem ao mainstream (Stuart Samuels, 2005, cor, DVD, 86min, 18 anos).
    19:00 O ladrão do arco-íris (Alejandro Jodorowsky, 1990, cor, Beta, 87min, 16 anos).

    4 de dezembro (terça-feira)
    19:00 Conferência de Alejandro Jodorowsky sobre Quadrinhos [auditório]

    5 de dezembro (quarta-feira)
    15:00 Cabezas Cortadas (Glauber Rocha, 1970, cor, DVD, 95min, 16 anos).
    17:00 A Gravata (Alejandro Jodorowsy, 1957, cor, 35mm, 21 minutos, 14 anos).
    19:00 Fando e Lis (Alejandro Jodorowsky, 1968, p&b, 35mm, 93min, 18 anos).
    20:30 Noite de autógrafos com Alejandro Jodorowsky - FNAC Paulista - Lançamento de Antes do Incal - 2 (Devir).

    6 de dezembro (quinta-feira)
    15:00 Filmes da Meia-Noite: da margem ao mainstream (Stuart Samuels, 2005, cor, DVD, 86min, 18 anos).
    17:00 Echek (Adan Jodorowsky, 2000, p&b, DVD, 4 min, 12 anos) e Santa Sangre (Alejandro Jodorowsky, 1989, cor, 35mm, 116 min, 18 anos).
    19:30 Conferência de Aleandro Jodorowsky sobre Cinema.

    7 de dezembro (sexta-feira)
    17:00 O ladrão do arco-íris (Alejandro Jodorowsky, 1990, cor, Beta, 16 anos).
    19:30 El Topo (Alejandro Jodorowsky, 1970, 35mm, cor, 120min, 18 anos).

    8 de dezembro (sábado)
    15:00 Alejandro Jodorowsky: conversações sobre as vias do Tarô (Giuseppe Baresi, 2007, cor, DVD, 60min, 16 anos).
    17:00 Echek (Adan Jodorowsky, 2000, p&b, DVD, 4 min, 12 anos) e Santa Sangre (Alejandro Jodorowsky, 1989, cor, 35mm, 116 min, 18 anos).
    19:30 Encontro e leitura de Tarô com Alejandro Jodorowsky.

    9 de dezembro (domingo)
    15:00 A Gravata (Alejandro Jodorowsy, 1957, cor, 35mm, 21 minutos, 14 anos) e Fando e Lis (Alejandro Jodorowsky, 1968, p&b, 35mm, 93min, 18 anos).
    17:00 Echek (Adan Jodorowsky, 2000, p&b, DVD, 4 min, 12 anos) e Santa Sangre (Alejandro Jodorowsky, 1989, cor, 35mm, 116 min, 18 anos).19:00 El Topo (Alejandro Jodorowsky, 1970, cor, 35mm, 120min, 18 anos).

    23.11.07

    Sonia Rubinsky e Osusp

    Regida pelo suíço Johannes Schlaefli, a orquestra tocará Ma Mère L’Oye, de Ravel, com uma gama pentatônica no terceiro movimento, e uma obra da primeira fase de Debussy. Apresentará junto com Sonia Rubinsky – grande pianista e intérprete de Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras n°3.

    28/11/2007 - Quarta-feira, 21h
    Sala São Paulo
    Praça Júlio Prestes, s/nº - Luz. Tel.: (11) 3223-3966
    $ R$ 15 a R$ 80.

    21.11.07

    lógica de cada poesia - giulio carlo argan

    “Sem dúvida, não podemos admitir que a poesia seja apenas a tradução métrica de um conteúdo que poderia igualmente ser comunicado em prosa. O conteúdo não pode ser separado dos elementos poéticos (sílabas, palavras, pontuação), e é ainda mais inseparável dos sons que constituem as palavras daquele poema: uma palavra no lugar de outra, ainda que seja um sinônimo, pode alterar o poema.” (Giulio Carlo Argan)

    8.11.07

    Luminamara (Willy Corrêa de Oliveira)

    O Núcleo Hespérides tocará obras do seu novo CD. Andréa Kaiser e Heloisa Petri (sopranos), Joaquim Abreu (percussão) e outros músicos apresentarão obras de compositores brasileiros, como o Madrigale: In my craft of sullen art, do grande Willy Corrêa de Oliveira a partir do poema de Dylan Thomas.

    no dia 15/11, quinta, às 18h
    no SESC Vila Mariana

    “Se começo esse esboço, por exemplo, por meu nome, lugar de nascimento (e data), escrevo sem temor de causar escândalo; mas se acrescento a palavra compositor, e se – no âmbito da outra hipótese – grafo: compositor brasileiro, deveria (sim) provocar assombro, estupefação, até propriamente: qualquer sorte de desprezo. À primeira vista pode aparentar ingenuidade de minha parte, igualmente pode parecer certa desestimada pelo leitor, menosprezo pelo seu discernimento. Como se eu não soubesse que o leitor também sabe que essa profissão (no que tange à música erudita, no capitalismo) não é assim comezinha que qualquer um se arrogue tal façanha. O capitalismo é essencialmente avesso à arte (especialmente à música erudita), mui pouco tocada por Midas). Como então situar a possível existência de um compositor (atual) vivendo (decentemente) de seu trabalho em uma sociedade capitalista contemporânea no quadro da globalização? Não! Escrevo músicas, sim, e há anos que escrevo, geralmente, para minha consolação. Meu nome é Willy Corrêa de Oliveira, nasci no Recife, Pernambuco, no ano de 1939.”

    IN MY CRAFT OR SULLEN ART
    Dylan Thomas

    In my craft or sullen art
    Exercised in the still night
    When only the moon rages
    And the lovers lie abed
    With all their griefs in their arms,
    I labor by singing light
    Not for ambition or bread
    Or the strut and trade of charms
    On the ivory stages
    But for the common wages
    Of their most secret heart.

    Not for the proud man apart
    From the raging moon I write
    On these spindrift pages
    Nor for the towering dead
    With their nightingales and psalms
    But for the lovers, their arms
    Round the griefs of the ages,
    Who pay no praise or wages
    Nor heed my craft or art


    NO MEU OFÍCIO OU ARTE AMARGA
    Tradução: Ivo Barroso

    No meu ofício ou arte amarga
    Que à noite tarda é exercido
    Quando alucina só a lua
    E dormem lassos os amantes
    Com as dores todas entre os braços,
    É que trabalho à luz cantante
    Não pela glória ou pelo pão,
    Desfile ou feira de fascínios
    Por sobre palcos de marfim,
    Mas pela paga mais afim
    De seus secretos corações!

    Não para alguém altivo à parte
    Da lua irada é que eu escrevo
    Os respingados destas páginas
    Nem pelos mortos presumidos
    Cheios de salmo e rouxinóis.
    Mas para amantes cujos braços
    Têm os cansaços das idades
    Que não me dão louvor nem paga
    Nem prezam meu ofício ou arte.