• tacet: 01/2024

    30.1.24

    sai/

    BERGSON, Henri. A Evolução Criadora / L'Évolution Céatrice. Henri Bergson. Prefácios de Kjell Strömberg; Hallström; vida e obra de Bergson por Jean Guitton; tradução de Adolfo Casais Monteiro; adaptação e supervisão de Paulo Rónai; ilustrações de Kischka; retrato do autor e ornatos tipográficos de Michel Cauvet. Gravura de capa: Picasso. Rio de Janeiro: Editora Delta, 1964.

    Os 3 primeiros capítulos são muito interessantes (de onde saem as citações abaixo); mas o Capítulo IV. O mecanismo cinematográfico do pensamento e a ilusão mecanicista. O devir real e o falso evolucionismo.” é o melhor.

    Ele é um tipo de cara que hoje em dia entrou um pouco no esquecimento, mas é bem compreensível o interesse de Paul Valéry e Walter Benjamin tiveram pelos seus textos.

    A duração é o progresso contínuo do passado que rói o futuro e que incha avançando.
     
    Logo que saímos dos quadros em que o mecanicismo e o finalismo radical encerram o nosso pensamento, a realidade surge-nos com um jorrar ininterrupto de novidades, cada uma das quais, mal acaba de surgir para fazer o presente, logo recua para o passado: nesse preciso instante cai sob o olhar da inteligência, cujos olhos se acham eternamente voltados para trás. É o que sucede com a nossa vida interior.

    Falar duma finalidade é pensar num modêlo pre-existente, ao qual só falta realizar-se. É, portanto, supor, no fundo, que tudo é dado, que o futuro poderia ser lido no presente. É crer que a vida, no seu movimento e na sua totalidade, procede como a nossa inteligência, a qual não é mais do que um ponto de vista imóvel e fragmentado sôbre ela, e que se situa sempre naturalmente fora do tempo. Mas a vida progride e dura. É certo que sempre será possível, lançando os olhos ao caminho já percorrido, assinalar-lhe a direção, notá-la em têrmos psicológicos e falar como se houvesse uma finalidade em vista. E assim também nós falaremos. Mas, do caminho que ia ser percorrido, o espírito humano nada tem a dizer, porque o caminho foi criado a par e passo do ato que o percorria, não sendo senão êsse mesmo ato. Portanto, a evolução deve comportar a todo o momento uma interpretação psicológica que seja, do nosso ponto de vista, a sua melhor explicação, mas tal explicação só tem valor, e até significação, em sentido retroativo. Em caso nenhum a interpretação finalista, tal como a vamos propor, deverá ser tomada como antecipação do futuro. É uma certa visão do passado à luz do presente. Em suma, a concepção clássica da finalidade postula, ao mesmo tempo, demasiado, e demasiado pouco. É larga demais, e estreita demais. Explicando a vida pela inteligência, reduz excessivamente a significação da vida; a inteligência, pelo menos tal como a encontramos em nós, foi afeiçoada pela evolução no decorrer do trajeto; foi recortada em algo mais vasto, ou melhor: é a projeção forçosamente plana duma realidade dotada de relevo e de profundidade. É esta realidade mais compreensiva que verdadeiro finalismo deveria reconstituir, ou antes, apreender, se possível, em uma visão simples.” 

    O futuro aparece então como dilatação do presente. Não estava portanto contido no presente sob a forma de fim representado.

    entra/

    voltando sempre para Jodorowsky [assim como Mœbius (ou Gir, ou Jean Giraud; como Fernando Pessoa, cada nome dele é um traço: o nome dele, Jean Giraud, de faroeste; Gir é uma passagem para chegar em outro estilo: Mœbius)].

    JODOROWSKY, Alexandro 1929- ; MŒBIUS, 1938-2012. Incal, volume um: o incal negro & o incal luminoso / Alexandro Jodorowsky & Mœbius; prefácio Alexandro Jodorowsky; [tradução Marquito Maia]; LIncal Noir, 1981; e LIncal Lumière, 1982; Les Humanoïdes Associés Ltda. — São Paulo: Devir, 2006.


     
     

    28.1.24

    entra/

     


    BORGES, Jorge Luis. El idioma de los argentinosJorge Luis Borges; Biblioteca Borges; 1928; ilustración: El Bosco, La creación (detalle). Segunda reimpresión— Madri: Alianza Editorial, 2000.

    sai/

    MUTARELLI, Lourenço.Sequelas / Lourenço Mutarelli; apresentação Thiago Ferreira; edição Ferréz e Thiago Ferreira. — São Paulo: Comix Zone!, 2023.


    26.1.24

    continua/

    BACH, Joh.Seb. Partitas. BOOK I. Nos 1—3. Piano / Joh.Seb.Bach. No.7981a. Partita 3 in A minor. London: Augeners Edition, s.d.

     




    BACH, Johann Sebastian. Bach: Partitas, Nos 1, 2 & 3. Johann Sebastian Bach (1685-1750). Glenn Gould, piano. Glenn Gould Anniversary Edition. Partita No3 in A Minor. BWV 827. 10/1962. New York: SONY CLASSICAL, 2002.

    24.1.24

    Bouncer: To Hell and Back • Alejandro Jodorowsky e François Boucq

     


    Bouncer é o distinto proprietário do Infierno, um dos saloons de Barro City, mais uma dessas áridas cidades do Velho Oeste, onde é mais fácil encontrar uísque adulterado do que água, e onde é mais provável encontrar a morte do que um filão de ouro.

    Seja com seu revólver, sua faca ou seu punho, Bouncer não se defende nada mal para um homem com um braço só. Ele não é particularmente violento, mas não hesita em matar para defender o que lhe parece justo. E mais uma vez, para vingar aqueles que ama, Bouncer terá que fazer uma jornada ao Inferno e de volta.

    A Comix Zone! tem a honra de apresentar ao público brasileiro as incríveis aventuras de Bouncer, criado por Alejandro Jodorowsky e François Boucq, dois autores tão cultuados quanto seu personagem. A edição tem formato grande, capa dura, 128 páginas em cores, impressas em papel offset de alta gramatura.

    Sempre tive uma linha de pensamento criativo drasticamente estrutural. Um dia (2000 e pouco) descobri Peter Kubelka. Ele tinha ido muito além do que eu tinha medo de fazer. Fiz um trabalho em sua homenagem. Depois, continuei, até um dia em que o Carlos Reichenbach (Carlão) começou a Seção Dupla do Comodoro.

    Conheço Carlão por várias variantes; desde o cara que frequento a sua casa desde pequeno (minha irmã é amiga de sua filha, eu tenho a idade do filho do meio); entre os seus mais variados tipos de filmes, prefiro Filme Demência; Olhar e Sensação; e, acima de tudo, Alma Corsária; e o cara que encontrava na rua de São Paulo.

    Na primeira Seção, dois filmes: Prelúdio para Matar, de Dario Argento, me fez balançar a minha lógica.

    Intervalo.

    Santa Sangre, de Jodorowsky, com roteiro dele e do Claudio Argento.

    Daí mudou tudo. Sempre que conseguia eu assistia as suas películas, ou no Comodoro — que eu sempre ia —, ou na Cinemateca.

    Um dia, no CCBB, teve uma mostra de todos os seus filmes, com a presença do próprio e palestras. Vi todos, realizados até então (Santa Sangre), sentado do lado dele. No dia do encontro tarólogo, várias pessoas que eu via em São Paulo acabavam entrando em um ponto tão estremo, que nunca mais vi nenhuma delas.

    Em uma das palestras, alguém pergunta sobre o quadrinho que tinha saído no século passado no Brasil dele com o Mœbius. Cheguei em casa e fui ver. Lá estava, sempre conheci o cara: Os Olhos do Gato.

    Na sequencia (2007-8?), comecei a procurar os quadrinhos.


    Alejandro Jodorowsky viveu tantas vidas que um livro não bastaria para resumi-las todas. Chegando a Paris de seu país natal, o Chile, em 1953, foi sucessivamente marionetista, artista de circo, dramaturgo, diretor, poeta, romancista e ensaísta. Apaixonado por filosofia, psicanálise e esoterismo, acompanhou o movimento surrealista, depois fundou o grupo Panique com Arrabal e Topor. Criou igualmente o Cabaret Mystique, uma espécie de ágora moderna e itinerante onde se misturam zen, artes marciais, misticismo transcendental, psicanálise e tradição chilena. Apaixonado por imagens e pela escrita, é quase lógico que seu caminho cruzasse o das histórias em quadrinhos. Faz uma primeira incursão em 1966 (Anibal 5, produzida com Moro), mas é o encontro com Mœbius, em 1975, que estimula de modo mais duradouro seu interesse pelos quadros e balões. Jodorowsky conhece o desenhista durante um projeto de adaptação cinematográfica de Duna, de Frank Herbert, que jamais veria a luz do dia. Paradoxalmente, da interrupção dessa criação nascerá uma obra única no gênero, que mistura ficção científica, esoterismo e simbolismo alquímico. O Incal irá por sua vez engendrar um universo que contribuiu para a era de ouro da Métal Hurlant, da (À Suivre) e da Humanoïdes Associés, e cujo sucesso iria consolidar definitivamente o lugar de Jodorowsky entre os grandes quadrinistas.

     


    François Boucq iniciou sua carreira como ilustrador editorial, fazendo caricaturas para revistas renomadas como Le Point, L’Expansion ou Privé, mas foi nos quadrinhos que ele realmente explodiu. De sua experiência prévia, traz um gosto acentuado por rostos expressivos e pelo desenho detalhado, aprimorado por um senso incomum de enquadramento e encenação. Torna-se conhecido por suas histórias de humor, nas quais o absurdo frequentemente concorre com a paródia. Cria o personagem Jérôme Moucherot, um agente de seguros diferente dos demais, que percorre a selva da existência em trajes de leopardo. Dotado de uma capacidade incomum de trabalho (já aconteceu de desenhar até duas pranchas por dia, sem jamais abrir mão da qualidade que construiu sua reputação), François Boucq renuncia de bom grado ao humor para se dedicar a narrativas mais realistas. Adapta assim o romancista americano Jerome Charyn (Boca do Diabo, A Mulher do Mágico, Little Tulip), cria Cara de Lua na revista (À Suivre) com Alejandro Jodorowsky – com quem em seguida desbravaria o Velho Oeste nas páginas de Bouncer – e explora o serviço secreto do Vaticano com Yves Sente (Le Janitor). Herdeiro de Franquin e Mœbius, Boucq abriu portas no desenho realista. Ao longo dos anos, sua síntese de caricatura e rigor, legibilidade e precisão do desenho, originou um estilo único, que lhe permite dar vida a qualquer gênero de narrativa com o mesmo brio.










    Capa dura
    Formato 21 x 28,5 cm
    128 páginas
    ISBN 9786500864557
    edição: Ferréz e Thiago Ferreira

     

    23.1.24

    continua/

    BACH, Joh.Seb. Partitas. BOOK I. Nos 1—3. Piano / Joh.Seb.Bach. No.7981a. Partita 2 in C minor. London: Augeners Edition, s.d.

    BACH, Johann Sebastian. Bach: Partitas, Nos 1, 2 & 3. Johann Sebastian Bach (1685-1750). Glenn Gould, piano. Glenn Gould Anniversary Edition. Partita No2 in C Minor. BWV 826. 6/1959. New York: SONY CLASSICAL, 2002.

    entra/sai



    HITCHCOCK, Alfred. Inerlúdio / Notorious. 1946. Alfred Hitchcock. EUA. Cary Grant / Ingrid Bergman [““Rio de Janeiro, Brazil””]. textos de Cássio Starling Carlos, Inácio Araújo Silva e Pedro Maciel Guimarães. -- São Paulo: Folha, Versatil, 2018.

    17.1.24

    entra/

    BACH, Joh.Seb. Partitas. BOOK I. Nos 1—3. Piano / Joh.Seb.Bach. No.7981a. London: Augeners Edition, s.d.

    BACH, Johann Sebastian. Bach: Partitas, Nos 1, 2 & 3. Johann Sebastian Bach (1685-1750). Glenn Gould, piano. Glenn Gould Anniversary Edition. BWV 825. 9/1959. New York: SONY CLASSICAL, 2002.

    / fim

    BEETHOVEN, Ludwig van. Variaciones para piano. (Giuseppe Fugatta). Ludwig van Beethoven. TRENTATRE VARIAZIONI, su un Valser di A.Diabelli, Op.120. MCMXXI. Buenos Aires: Ricordi Americana S.A.E.C., 1921.


     


    BEETHOVEN, Ludwig van. 33 Variations sur une valse de Diabelli, Op.120. Ludwig van Beethoven. Georges Solchany. France: EMI, 1970.

    Uma das maiores obras dele (mas adoro Beethoven e adoro variações, inclusive as outras dele).

    16.1.24

    sai/

    BENJAMIN, Walter. Imagens de pensamento / Sobre o haxixe e outras drogas / Walter Benjamin; edição e tradução de João Barrento. Denkbilder; Über Haschisch/Protokolle zu Drogenversuche1a ed; 2a reimpBelo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.

    Destaques na primeira re-leitura na tradução de João Barrento:

     Imagens de pensamento

     

    Moscou

    1.

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    20.

    [*nostalgia da minha viagem para lá, logo antes do covid...] 

    O caminho para o sucesso em treze teses

    1.

    2.

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    12.

    13.

    Weimar

    I.

    II.

    III.

    [Dois sonhos] 

     

    San Gimignano

     

    Sombras curtas (I)

     

    Como reconhece alguém a sua força

     

    Comida

    Figos frescos

    Café crème

     

    Borscht

     

    Omelete de amoras

    Romances policiais em viagem 

    Mar nórdico

     

    Móveis.

     

    Gaivotas.

     Estátuas.

    Desempacotando a minha biblioteca: Uma palestra sobre o colecionador

     

    O coelho de Páscoa descoberto ou Pequeno guia dos esconderijos

     

    Sequência de Ibiza 

     

    Não dissuadir

    Espaço para o que é preciso

    Primeiro sonho

     

    Hábito e atenção

    Montanha abaixo

    Ao sol

    Autorretratos do sonhador

     

    Aquele que sabe

    O homem mudo

     

    Sombras curtas (II)

    Sinal secreto.

    Uma palavra de Casanova.


    O jogo.


    Habitar sem deixar vestígios.


    Imagens de pensamento

    Sobre a morte de um velho

    O bom escritor


    Biscoito, pena, pausa, lamento, futilidade

    Uma vez não são vezes


    Pequenas habilidades

    Escrever bem


    Arte de narrar

     

    [e tudo de:] Sobre o haxixe e outras drogas

    [e, como em todos os livros da autêntica do Benjamin com tradução de João Barreiro, todas informações — com cartas para Gershom  Scholem, Adorno, &c em:] Comentário

    entra/

    MUTARELLI, Lourenço.Sequelas / Lourenço Mutarelli; apresentação Thiago Ferreira; edição Ferréz e Thiago Ferreira. — São Paulo: Comix Zone!, 2023.


    13.1.24

    Ministério • Francisco Solano López • Ricardo Barreiro

     

    Descobri Solano López e Ricardo Barreiro no fim da primeira década deste século, em Buenos Aires ou Montevidéu — não lembro ao certo — o que me fez dar uma virada para os gigantes quadrinistas de lá; como Breccia, por exemplo.



    Em um arranha-céus de cinco mil andares, a Hierarquia reina soberana sobre os funcionários que vivem, trabalham e morrem nos níveis inferiores do Ministério que administra o mundo. Assediados diariamente, sequestrados em massa para satisfazer os caprichos de uma casta intocável e utilizados como cobaias em experimentos genéticos, esses indivíduos nutrem secretamente a chama da revolta. Um deles, o jovem Carlos Pibe, resolve confrontar o sistema e embarca numa jornada em busca de sua amada, rumo aos andares superiores e inacessíveis do edifício, vigiados por um impiedoso Serviço de Segurança, cuja missão é defender os terríveis segredos que o Ministério esconde.

    Criado pelo renomado artista argentino Francisco Solano López (O Eternauta, Evaristo, Slot-Barr, El Burdel del Dr Jeckyll, El Día del Juicio, Sangue Bom) em colaboração com seu compatriota Ricardo Barreiro (Cidade, Parque Chas, Slot-Barr, El Burdel del Dr Jeckyll, El Día del Juicio, Cain, A Filha de Wolfland), Ministério destaca-se como um dos mais brilhantes exemplos de distopia sociopolítica em quadrinhos. Esta edição reúne todos os capítulos da série, originalmente publicados entre 1986 e 1987 nas páginas da revista Fierro.

    A edição tem acabamento de luxo, com formato grande, capa dura, 96 páginas em preto e branco, impressas em papel offset de alta gramatura.

    Francisco Solano López nasceu em Buenos Aires, em 1928. Iniciou sua carreira na editora Columba, em 1953 e, pouco tempo depois, começou a colaborar com a editora Abril, onde ganhou fama como desenhista de aventura. Lá, conheceu o roteirista Héctor G. Oesterheld, com quem fez Uma-Uma e Bull Rocket. Em 1957, Oesterheld decidiu fundar sua própria editora e convidou Solano López para publicar em suas revistas Hora Cero e Frontera. A dupla criou Rolo el Marciano Adoptivo, Amapola Negra, Joe Zonda, Rul de la Luna, e o que se tornaria a mais proeminente das historietas argentinas: O Eternauta. Após uma breve passagem pela Europa, Solano López aceitou a proposta da Ediciones Record para se reunir com Oesterheld e dar continuidade à saga de O Eternauta, em 1976. Nesse mesmo ano, com Ricardo Barreiro, deu início à saga Slot-Barr, porém o clima político conturbado obrigou Solano López a emigrar para a Espanha. Em 1983, com Carlos Sampayo, criou Evaristo. No ano seguinte, Solano López se mudou para o Rio de Janeiro e iniciou uma longa série de colaborações com editoras norte-americanas como Dark Horse e Fantagraphics. De volta a Buenos Aires em 1995, continuou trabalhando para os Estados Unidos, se aventurou no gênero erótico com enorme sucesso em toda a Europa e retomou, a partir de 1997, a famosa saga O Eternauta. Faleceu em 2011, em Buenos Aires, aos 82 anos de idade.

     

    Ricardo Barreiro nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1949. Sua carreira nos quadrinhos começou aos 22 anos, publicando histórias curtas. Pouco tempo depois, começou a desenvolver a série de ficção científica Slot Barr, com arte de Francisco Solano López, lançada em 1976. Posteriormente, colabora com Juan Zanotto, que desenha Bárbara, e Juan Giménez, que desenha As de Pique, Cidade e Estrella Negra. Em 1982, depois de passar pela Espanha e pela França, se instala em Roma e colabora com diversos desenhistas como Franco Saudelli (O Homem de Wolfland, A Filha de Wolfland), Enrique Breccia (Avrack: El Señor de los Halcones), Enrique Alcatena (A Fortaleza Móvel, O Mundo Subterrâneo), e Eduardo Risso (Caim, Parque Chas), entre outros. De volta a Buenos Aires em meados dos anos 1980, continuou trabalhando como roteirista até seu falecimento em abril de 1999, aos 49 anos de idade.

     

     





    Capa dura
    Formato 21 x 28,5 cm
    96 páginas
    ISBN 9786500850925
    edição: Ferréz e Thiago Ferreira