• tacet: 06/2023

    27.6.23

    Zanardi • Andrea Pazienza

     

    Andrea Pazienza é reconhecido como um dos maiores narradores gráficos de todos os tempos, e Zanardi é uma de suas obras mais conhecidas e influentes. Nela, Pazienza retrata de maneira magistral toda uma geração de jovens arrogantes, hedonistas e amorais, sufocados por um ambiente entorpecido e asfixiante que ecoa de forma perturbadora a nossa realidade atual. Mais de três décadas após sua morte, o culto em torno da figura de Andrea Pazienza continua a crescer de forma constante na arte, na música, no cinema e na literatura de sua Itália natal, enquanto seu nome começa a ecoar cada vez mais insistente além de suas fronteiras. Incrivelmente prolífico, Pazienza deixou um legado que ainda hoje impacta por sua versatilidade, brutalidade e lirismo. Agora, a tão aguardada edição integral de Zanardi finalmente chega ao Brasil. Com 256 páginas em cores, impressas em papel offset de alta gramatura e capa dura com verniz localizado, o livro inclui ainda uma introdução de Manuele Fior e um extenso posfácio de Oscar Glioti. Impróprio para menores de 18 anos.

    Andrea Pazienza (San Benedetto del Tronto, 1956 - Montepulciano, 1988) é um dos mais importantes desenhistas italianos de todos os tempos e seu legado é comparável ao de outros colegas de profissão, como Hugo Pratt, Guido Crepax ou Milo Manara. Foi um dos membros fundadores da revista mensal Frigidaire, em 1980, na qual publicou sua série Zanardi, e também colaborou em outras revistas como Alter Alter, Linus e Comic Art, todas elas reconhecidas como fundamentais na evolução dos quadrinhos europeus. Extraordinariamente prolífico e com um enorme talento, tanto para o desenho quanto para o retrato da juventude de seu tempo, através de diálogos incisivos e naturalistas, Pazienza é, sem dúvidas, o autor de quadrinhos mais influente das últimas quatro décadas em seu país natal. Durante a primeira metade da década de 1980, Pazienza consumiu heroína, mas se desintoxicou em 1984. A partir desse momento, aprofundou-se em duas de suas paixões, a história e a poesia, dando luz a alguns de seus melhores trabalhos: Pompeo, Campofame e Astarte. Pazienza morreu em 1988, devido a uma overdose. Ele tinha 32 anos. Longe de diminuir sua estatura como autor, a morte prematura de Pazienza o transformou, justificadamente, em uma lenda. A qualidade de sua produção, a relevância dos temas abordados, seu amplo registro e um talento inato avassalador configuraram um artista que definiu culturalmente a Itália dos anos 1980 e, desenvolvendo seu trabalho com grandes figuras de outras artes.


     








     

    Capa dura
    Formato 18 x 25,5 cm
    256 páginas
    ISBN 9786500674378
    editores: Ferréz & Thiago Ferreira 

    entra

    EINER, Will, 1917-2005. Nova York: A vida na grande cidade; Will Eisner; introdução de Neil Gaiman; Nota de Denis Kitchen; tradução de Augusto Pacheco Calil. Nova York: A grande Cidade, 1981; O edifício, 1987; Cadernos de tipos urbanos, 1989; Pessoas invisíveis, 1992. -- São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

    sai

    EINER, Will, 1917-2005. City People Notebook. Will Eisner. New York: W.W. Norton & Company, 2006.

    entra/sai

     


    MURNAU, F.W. (1888-1931) Tabu Tabu: A story of the South Seas; 1931. Friedrich Wilhelm Murnau. F.W. Murnau. Versão restaurada pela Fundação Murnau de Berlim em 2005, montada com cenas extras, encaixando com trilha original de Hugo Riesenfeld. [Cássio Starling Carlos e Pedro Maciel Guimarães] São Paulo: Folha de S. Paulo / Versátil Home Video, 2018.

    Filmado com indígenas da América do Sul e seus rituais. Último filme de Murnau.

    entra

    EINER, Will, 1917-2005. City People Notebook. Will Eisner. New York: W.W. Norton & Company, 2006.

    sai

    EINER, Will, 1917-2005. The Building. Will Eisner. New York: W.W. Norton & Company, 2006.

     

    23.6.23

    entra

    EINER, Will, 1917-2005. The Building. Will Eisner. New York: W.W. Norton & Company, 2006.

    sai

    EINER, Will, 1917-2005. Life, in Pictures / Vida, em Quadrinhos. Histórias autobiográficas. Will Eisner. Introdução por Scott McCloud. Notas do Editor: Denis Kitchen. Texto no final de Álvaro de Moya. tradução de Rene Ferri. 2007. -- 1ed -- São Paulo: Criativo, 2013.

     

    21.6.23

    entra/sai


    LANG, Fritz. (1890-1976). Vive-se Uma Só Vez / You Only Life Once. EUA, 1937. Fritz Lang. [Cássio Starling Carlos e Pedro Maciel Guimarães] São Paulo: Folha de S. Paulo / Versátil Home Video, 2018.

    Após Lang criar o filme Noir, em 1922, com o 1o Dr Mabuse; o primeiro filme do gênero com Som -- bem utilizado --: M; aqui um noir hollywoodiano.

    ps: 1a cena do filme. Nada como fugir para Hollywood.

    16.6.23

    Pela rejeição do Marco Temporal!!!


     Assine!


     

    O que é o Marco Temporal?

    Essa tese busca definir uma data a partir de quando os territórios podem ou não ser considerados Terra Indígena. Uma ideia absurda, ilegal e inconstitucional! No artigo 231, a Constituição Brasileira reconhece a esses povos os direitos originários sobre os locais que ocupam – sem menção a períodos de tempo específicos. O Marco Temporal é a principal ameaça contra os povos indígenas atualmente.


    Contamos com o STF para garantir os direitos indígenas!

    O Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando o Marco Temporal nesse momento! Em uma tentativa de intimidar a Corte, a bancada ruralista da Câmara aprovou o PL 490, que institui a tese do Marco Temporal. Agora, o projeto segue no Senado, onde recebe um novo nome: PL 2903. Confiamos que o STF não se intimidará e respeitará a Constituição, reafirmando o direito originário dos indígenas sobre os seus territórios.

    assim como o passado e presente


    Para conter a crise climática! 

    Você sabia que os modos de vida dos povos indígenas conservam 1,62 milhões de km² de vegetação nativa? As mudanças climáticas já são realidade e negar o reconhecimento das Terras Indígenas e sua importância na preservação dos nossos biomas coloca em risco o equilíbrio ecológico. Ao participar do nosso abaixo-assinado, você ajuda a conter essa crise global. Faça a diferença e assine já!

    Diga não ao Marco Temporal! 

    Rejeitar o Marco Temporal é uma reparação histórica após mais de 500 anos de injustiças! O que está em jogo é o direito de 305 povos indígenas e milhares de vidas. Os indígenas seguem alertas, mobilizando a comunidade pela rejeição dessa tese inconstitucional. Assine agora mesmo a petição e mostre ao STF que você também se importa com esse assunto!

     


    continua

    SIQUEIRA, Marcus. Contraluz. Marcus Siqueira. Trio II (Ressonâncias): Simona Cavuoto violino, Gabriel Levy acordeão, Horácio Gouveia piano. Projeto Gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova. Tipo: Rialto. São Paulo: Sesc, 2013.



    12.6.23

    Peter Pank • Max

     


    Peter Pank foi criado e publicado durante a agitada época conhecida como “movida”, que ocorreu após o fim do regime franquista. Trata-se de uma paródia do romance de J. M. Barrie, cujos personagens são reinterpretados à luz dos distúrbios culturais e tensões políticas que permeavam a sociedade espanhola. Dessa forma, o famoso garoto que se recusa a crescer se transforma em um punk brigão, os Meninos Perdidos em apóstolos da violência gratuita, os piratas do Capitão Gancho em uma banda de rock, as Sereias em ninfomaníacas insaciáveis e os Peles Vermelhas em consumidores compulsivos de haxixe e LSD.

    Transgressor e engajado, Peter Pank mantém, mesmo 30 anos depois, sua mensagem libertária e subversiva. A combinação de um estilo gráfico inspirado na linha clara e temas do underground americano é enriquecida na obra de Max com um olhar original sobre a situação política e social da época. A nova edição de Peter Pank foi cuidadosamente restaurada e reúne todas as histórias já publicadas do personagem, além de capas, ilustrações, cartazes e páginas inéditas que Max produziu para a revista El Víbora.

    Com acabamento de luxo, formato grande e capa dura com verniz localizado, o livro possui 168 páginas totalmente em cores, impressas em papel offset de alta gramatura. Impróprio para menores de 18 anos.


    Max (Francesc Capdevila) nasceu em Barcelona, Catalunha, Espanha, em 1956. Começou sua carreira nos quadrinhos no movimento underground emergente de Barcelona enquanto estudava na Escola de Belas Artes de Sant Jordi. Em 1979, começou a colaborar mensalmente com a revista El Víbora, onde desenvolveu a maior parte de sua obra em quadrinhos e se tornou um dos autores de quadrinhos espanhóis mais reconhecidos internacionalmente, recebendo prêmios como o Ignatz (1999), o Grande Prêmio do Salão Internacional do Quadrinho de Barcelona (2000) e o Prêmio Nacional de Quadrinhos do Ministério da Cultura da Espanha (2007) por sua obra Bardín el superrealista. Entre suas obras marcantes, destacam-se também Peter Pank, Rey Carbón, Vapor, Paseo astral e Conversación de sombras.


     








    Capa dur
    Formato 21 x 27,5 cm
    168 páginas
    ISBN 9786500673166
    editores: Ferréz & Thiago Ferreira

    11.6.23

    entra

    EINER, Will, 1917-2005. Life, in Pictures / Vida, em Quadrinhos. Histórias autobiográficas. Will Eisner. Introdução por Scott McCloud. Notas do Editor: Denis Kitchen. Texto no final de Álvaro de Moya. tradução de Rene Ferri. 2007. -- 1ed -- São Paulo: Criativo, 2013.

    sai

    EINER, Will, 1917-2005. Shop talk segredos da prancheta. / Will Eisner entrevista: Neal Adams; C.C.Beck; Milton Caniff; Jack Davis; Lou Fine; Gil Kane; Jack Kirby; Joe Kubert; Harvey Kurtzman; Phil Seuling; Joe Simon. tradução de Nobu Chinen. Shop talk. 1981, 1982, 1983, 1984. -- 1ed -- São Paulo: Criativo, 2015.

     

    10.6.23

    entra/sai

    LANG, Fritz. (1890-1976). M. Alemanha, 1931. Fritz Lang. São Paulo: Continental.

    Após Lang criar o filme Noir, em 1922, com o 1o Dr Mabuse, aqui é o primeiro filme do gênero com Som -- bem utilizado --, assim como Peter Lorre e as montagens puras (e para um filme comercial).
    https://newleftreview.org/issues/ii136/articles/peter-wollen-brecht-in-l-a

    6.6.23

    entra

    SIQUEIRA, Marcus. Contraluz. Marcus Siqueira. Trio V (Haikai)/2011: Simona Cavuoto violino, Ruben Zuniga crotales, Ricardo Bologna vibrafone; Trio I (Quadros)/2010: Simona Cavuoto violino, Peter Pas viola, Pedro Gadelha contrabaixo; Trio III (Linhas)/2010: Simona Cavuoto violino, Marcos Kiehl flauta em sol, Sérgio Burgani requinta; Bouquet/2003: Simona Cavuoto violino, Horácio Gouveia piano (1 pedaço de Willy Corrêa de Oliveira). Projeto Gráfico: Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova. Tipo: Rialto. São Paulo: Sesc, 2013.


     



    entra/sai


    LANG, Fritz. (1890-1976). Metropolis. Alemanha, 1927. Fritz Lang.Versão restaurada pela Fundação Murnau de Berlim em 2010, com material encotrado na Cinemateca Argentina em 2008. Trilha sonora original de 1927, composta por Gottfried Huppertz. Friedrich-Wilhelm-Stifung, 1927/2010. Manaus: Versátil Home Video, 2011.

    Um filme comercial já com todos elementos do cinema poético/inventivo.

    3.6.23

    Kenneth Anger (Kenneth Wilbur Anglemeyer, 3/2/1927 – Yucca Valley, 11/5/2023)

     

    Comprei com o próprio Kenneth Anger em 2007.

    A foto que tem Dennis Hopper, Alejandro Jodorowsky e Kenneth Anger é puro Blue Velvet: o ator principal, os dois diretores que estão lá (e a influência de ambos na obra de David Lynch), assim como a música. Anger foi o primeiro a usar como trilha de um filme, Lynch colocou até como nome de um.