• tacet: 08/2006

    29.8.06

    Sem Título 2


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    (tira de Otacílio Lopes da Silveira)

    24.8.06

    Kent Nagano rege Youth Orchestra of the Americas e Europa Chor Akademie

    Nagano, discípulo de Olivier Messiaen, regerá a engajada orquestra e o competente coral na Paixão Segundo São Mateus, rica obra religiosa e a mais famosa das Paixões escritas por Johan Sebastian Bach — o arquiteto da Música Ocidental.

    Domingo (27) e segunda (28), às 21h, na Sala São Paulo.

    9.8.06

    41º Festival Música Nova


    ou: como Tirar o Mofo dos Ouvidos sem Pagar Nada em Troca

    O que é?
    41º Festival Música Nova — o mais tradicional festival de música contemporânea da América Latina. Anual, criado e sempre organizado pelo compositor Gilberto Mendes (desde a última edição, apenas Diretor Artístico).

    Por que ir?
    Para ouvir a música de nosso tempo. O festival sempre apresenta importantes obras (muitas em estréia nacional), de importantes compositores (muitos presentes nos concertos), por importantes músicos e grupos orquestrais estrangeiros e brasileiros.

    Quando?
    Entre os dias 10 e 22.

    Quanto?
    Como sempre, todos os concertos são DE GRAÇA.

    Destaques?
    Difícil dizer, mas vai aí uma lista pessoal e idiossincrática:

    13, domingo, 22h30 — Ensemble Orchestral Contemporain
    O competente grupo francês, que já se apresentou no festival passado, terá acompanhamento de eletrônica a cargo de Flo Menezes e sua orquestra de alto-falantes — PUTS. Obras de Luciano Berio, Xu Yi, Pierre Jodlowski e do próprio Menezes.

    14, segunda, 21h — Percorso Ensemble e Céline Imbert
    A soprano acompanhada pelo excelente ensemble brasileiro interpretará canções de Arrigo Barnabé, Eduardo Guimarães Álvares e Luciano Berio.

    15, terça, 21h — Duo Diorama
    Obras contemporâneas para violino e piano. Destaque para Dikhthas, de Iannis Xenakis.

    21, segunda, 21h — Ensemble Aventure (Alemanha)
    Entre outras pérolas, Octandre, de Edgar Varèse.

    22, terça, 21h — Apartment House
    Teatro Musical. Destaque para Acoustica, do argentino Mauricio Kagel — um dos mais inventivos compositores do século XX, e o maior nome do Teatro Musical.

    Onde?
    Dia 10 — Abertura no CineSesc, com o filme “A Odisséia Musical de Gilberto Mendes”, de Carlos de Moura Ribeiro Mendes (filho do compositor) e recital do saxofonista Roberto Sion.
    Do dia 11 ao dia 13 — Auditório Ibirapuera.
    Do dia 14 ao dia 22 — Teatro Sesc Anchieta, no Sesc Consolação.

    Mais informações?
    No site oficial
    e
    Entrevista que fiz com Gilberto Mendes por ocasião do festival passado.

    6.8.06

    Jean-Philippe Martignoni


    Hoje, Jean-Philippe Martignoni, do Quarteto Parisii, voltou para França. Ele toca aquele instrumento já tão elogiado neste espaço: o violoncelo.
    Tivemos conversas muito interessantes em todos os últimos três dias — sobre música clássica, música contemporânea, o maravilhoso quarteto de Claude Debussy (com o terceiro movimento lento e o segundo com seus pizzicatos), sobre Pierre Boulez (do qual fizeram a primeira gravação integral do Livre pour Quatuor, com supervisão do próprio compositor) e a relação obra de Boulez com a poesia de Mallarmé, e sobre um assunto que Jean-Philippe queria muito saber: música popular brasileira — apresentei para ele discos de Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti e Baden Powell (que ele adorou).
    Ele falou para mantermos contato via e-mail, e que vai me mandar CDs de Paris.
    Grande figura, grande quarteto, grande música.

    Abaixo, fragmento d'O LIVRO (LE LIVRE):

      Il suffit pour satis-
     faire notre espirit —

       de l’équivalence
      de lumière que con-
    tient un lustre.

       Le lustre assure
         le Th.
     Qui
    suffit à l’esprit.
          86(B)


    (Stéphane Mallarmé)


      Bastaria para satis-
     fazer nosso espírito —

       a equivalência
      de luz que con-
    tém um lustre.

       O lustre assegura
         o T.
    que basta ao espírito.
          86(B)

    (José Lino Grünewald)

    4.8.06

    Willy Corrêa de Oliveira


    (poema de Décio Pignatari, que foi musicado por Willy Correa de Oliveira na época do movimento Musica Nova)



    Recital de lançamento de álbuns e partituras de um dos grandes compositores brasileiros vivos. Formações com soprano, flauta, trompete, oboé, viola, piano e percussão, com grandes músicos
    como Marcelo Jaffé e Joaquim Abreu (Zito).
    E por falar no movimento Música Nova, semana que vem começa o 41º Festival Música Nova. Mais informações em breve.

    Hoje (sexta, dia 4), às 20h, no Sesc Vila Mariana.


    1.8.06

    O Barril de Amontillado – Making-of III

    de Edgar Allan Poe

    olhos de Montresor

    (desenhos de Otacílio Lopes da Silveira)