Jean-Philippe Martignoni

Hoje, Jean-Philippe Martignoni, do Quarteto Parisii, voltou para França. Ele toca aquele instrumento já tão elogiado neste espaço: o violoncelo.
Tivemos conversas muito interessantes em todos os últimos três dias — sobre música clássica, música contemporânea, o maravilhoso quarteto de Claude Debussy (com o terceiro movimento lento e o segundo com seus pizzicatos), sobre Pierre Boulez (do qual fizeram a primeira gravação integral do Livre pour Quatuor, com supervisão do próprio compositor) e a relação obra de Boulez com a poesia de Mallarmé, e sobre um assunto que Jean-Philippe queria muito saber: música popular brasileira — apresentei para ele discos de Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti e Baden Powell (que ele adorou).
Ele falou para mantermos contato via e-mail, e que vai me mandar CDs de Paris.
Grande figura, grande quarteto, grande música.
Abaixo, fragmento d'O LIVRO (LE LIVRE):
Il suffit pour satis-
faire notre espirit —
de l’équivalence
de lumière que con-
tient un lustre.
Le lustre assure
le Th.
Qui suffit à l’esprit.
86(B)
(Stéphane Mallarmé)
Bastaria para satis-
fazer nosso espírito —
a equivalência
de luz que con-
tém um lustre.
O lustre assegura
o T.
que basta ao espírito.
86(B)
(José Lino Grünewald)
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